Quotei seu post pra abrir um ponto como qualquer outro. Não chamei ninguém de burro, também. Só acho o maior absurdo, mesmo, reduzirem essa narrativa pra um dualismo, que é em si muito mais rica que isso.

sendo que o INTEIRO da relação deles foi nessa situação. Setenta e sete anos juntos. É grotesco, é violento, e os dois fizeram perdurar. É embasado em traumas, e nenhum trauma é amigável o suficiente pra demandar um parâmetro do que seria "saudável" nessa situação.

Indiquei tudo no primeiro post. Meu maior problema foi a brecha que o seu comentário deu pra colocarem o Louis como o mártir da relação, como se o Armand não possuísse dedos nisso. A forma que repercutiu foi inteiramente comentando uma exclusividade que o "Louis não saberia fazer nada", +

Por isso que coloquei "acho" no início do post, assim como você fez agora. Existem interpretações redutivas, e o fandom tá cheia delas. Não fiz referência a você somente, também.

Não vai existir uma tradução em um moralismo saudável da dinâmica deles de forma nenhuma, pois como você mesmo disse, eles mantém seu trauma vivo. A irresponsabilidade que você coloca é parte explícita da dinâmica.

Olha, entendo seu ponto. Porém, p/ mim, necessariamente se troca o significado de saudável enquanto enfrentamos o masoquismo do Louis e o sadismo do Armand. Acho que a intenção, mesmo, é essa: encontrar a estabilidade que mantém eles unidos, mesmo de forma bem frágil, nesse lugar vulnerável. +

Generalizei no primeiro post, pq o pessoal dos quotes tb me deixou puta. Não te chamei de burro, e nem tenho motivo. Só acho que iwtv demanda uma interpretação mais rica e cheia de nuances do que alguns assumem, e é isso.

E, pra mim, o que se mede é a confiança. O Louis pode vir a ser, como você pontuou, um "dom irresponsável", por quaisquer motivos que gostaria de ouvir você citar, mesmo. Mas o trauma é o desconforto e, pelo contrário do que normalmente se assume, o desconforto pode trazer o prazer.

Imagino que, pra citar o Louis como dom, faria o Armand o sub, o que tava implícito no tweet. É uma relação a dois. E repetindo o ponto do meu post, não é uma relação em preto e branco. Partindo da afirmação do conforto, também acho que o grande desconforto do trauma pode vir a alimentar o cenário +

Se você procura se blindar da opinião contrária, tudo bem. Continuo buscando entender seu ponto, mas já vi que não funciona, então ok. Passar bem.

E eu, em nenhum momento, fugi da questão dessa dinâmica. Gostaria, mesmo, de saber o porquê de vc pensar que seria zoada.

Continuo com meu ponto. Não precisa ditar o que eu faço com o meu dia. Passar bem.

www.tumblr.com/autechres/76...

Pode discordar se quiser. Gostaria de saber sua opinião em mais detalhe, se imagina que fui hostil sobre.

Você tá numa rede social pública. E não houve paternalismo algum, não te chamei de burro. Só expressei o que penso.

E sobre seu último ponto, vou enviar uma postagem que fiz no tumblr sobre minha opinião diante à relação deles. Recomendo, de coração, o livro Sexuality Beyond Consent.

Armand ao seu trauma pode até corroborar essa possibilidade. O que eu faço como espectadora é manter a linha do meu pensamento visível. Armand manipula o Louis sim, e me tira do eixo que a estúpida maioria das pessoas enxergue a relação deles na toxicidade pura, sendo que há prazer nessa troca tb +

Se vc abre espaço pra dizer a sua opinião imagino que esteja igualmente aberto à opiniões contrárias. Críticas não são somente negativas, e é o que eu pontuei no post original. Não possibilitar o "aftercare" que você colocou não demanda necessariamente uma violência. A forma de aproximação do +

Primeiro que o conteudo q cerca o trauma do Armand já não pode ser visto como somente um campo de "responsabilidade/irresponsabilidade". É um desinteresse tão claro sobre como o trauma toma parte da psique e atravessa o escopo do mero consensual nessas situacoes que me deixa triste até

Ela no Tony de 88 cantando essa, capaz de ser melhor que do estúdio... que mulher da porra

Dps que o louis matou o lestat ele ficava ouvindo vampiro em loop avise... jorge mautner escreveu essa com eles na mente