A escola anticapacitista e emancipadora é aquela que desconfia dos “neurodiscursos”, que reduzem o estudante a uma categoria diagnóstica, e recusa as práticas protocolares, que levam adiante uma ideia de estudante sem contexto social e sem história.

Não existe “sair do espectro autista”. O que existe é erro de diagnóstico. Ou charlatanismo.

O que acontece quando a escola compreende a experiência da deficiência como um laudo, um CID?
Aquilo que o estudante com deficiência é e faz fica confinado, dimensionado por sua condição, interpretada como falha, erro, déficit.

Retiram-se as apostas nas possibilidades de ensinar e de aprender.

É comum a justificativa de que as escolas não estão preparadas para colocar em prática a perspectiva inclusiva. Essa afirmativa pode ter, pelo menos, duas explicações.
(segue o fio 🧶

Volta às aulas e aquele lembrete básico:
escola boa é aquela que questiona a ausência de estudantes com deficiência, nunca a sua presença.