Sei que é uma especulação mas o problema do Mark é igual do Elon, se acham soberanos, líderes mundiais de informação, se recusam a ceder para países da América Latina.

Amigo tô assim! Já me falaram de astros e os carai… mas o jeito é continuar né

Há de prosperar as novas cabanagens na Amazônia. É meu sonho de rio, sonho utópico. Mas não enquanto não comermos as cabeças dos colonizadores, com alho, limão, sal e cheiro verde.

190 anos de cabanagem, desde do primeiro dia em que um tapuio acertou em cheio o governador da Província do Grão-Pará. Assassinou o maior representante da escrotidão política, escravagista, genocida da época. Vencemos por meses. Na margem do rio tudo aconteceu em prol da libertação da dignidade.

Estamos na política pleiteando direitos básicos. Estamos nas feiras escoando alimentos de nossa terra. Estamos dançando e cantando brega, bebendo nossa cervejinha depois da labuta da semana.
Estamos nos ônibus indo do centro para o bairro todo dia.
Estamos no samba fazendo oferendas.

Para onde foi a rebeldia cabana?
Eu ainda acredito que estamos aqui. Estamos na inquietação em fazer arte em Manaus. Estamos no tempo do rio. Estamos nas florestas protegendo territórios de grileiros e madeireiros, e garimpeiros. Estamos nas universidades falando de nossos territórios.

Enquanto se discute qual o nome usado para a castanha, a família Barbalho ocupa lugares de poder no estado do Pará, o governo de Wilson Lima no Amazonas se apronta para pavimentar a BR319 e também na surdina acompanha os contratos ilícitos de exploração de petróleo e gás na região.

Todo direito político nas Amazônias foi conquistado sob violência. Uma vida em troca de dignidade. Uma árvore em troca de sobrevivência. Um jogo sanguinário em que todos perdem. Perder é o ato que nos acompanha e nos assombra.

Total amigo! Os motivos podem mudar de nomes mas está aqui, gritando.

KKKKKK QUE ÓDIO