fica de olho hein

Pra galera de lá que tinha um círculo social mais imerso com membros da igreja e cargos de autoridade (pastores, diáconos) deve ter sido um inferno.

Minha trajetória é menos traumática, porém é exclusiva.

Não tenho uma comunidade vasta, como eles tem, com quem possa me identificar. Não tenho ngm

Fuxicando, eu achei perfis de pessoas que fizeram parte da minha infância na igreja e também alguns influenciadores cujo conteúdo é ter se livrado da seita e hj ser livre. Ainda assim, nenhuma dessas pessoas vai entender o que eu vivi. (Falando assim parece que foi horrível, mas não foi tanto) +

E mesmo depois de anos fora da igreja, essa repercussão toda ainda me afeta de um jeito esquisito.

Porque agora mesmo que alguém assista os docs ou leia as notícias sobre essa igreja, NINGUÉM NUNCA vai entender o que é crescer nessa seita (sendo ela tão pequena e desconhecida no Brasil) +

Em todos os espaços que eu estive durante a minha vida (tirando a igreja), eu era o único doido evangélico que se recusava dizer que era evangélico pq na verdade eu era "A Luz Do Mundo".

Sempre me senti diferente e especial por, na minha cabeça, não ser da religião dos outros +

SÓ QUE MANO. Tem documentário foda da Netflix, Prime Vídeo e HBO MAX sobre essa porra.

O que eu tô sentindo agora é algo que ninguém que eu conheço é capaz de sentir. Algo que eu tratei como exclusivo se tornar de domínio público e mesmo assim ngm vai sentir oq eu sinto/senti.

Meu primeiro choque foi quando os jornais do mundo inteiro (inclusive brasileiros) começaram a noticiar o julgamento do tal apóstolo abus4dor.

Mas até aí tudo bem né... jornalismo hard news precisa de pauta o tempo todo e acaba falando de tudo (até dos mais esquecidos) +

Aqui no Brasil essa igreja sempre foi muito pequena, pra não dizer minúscula. Por isso, na minha cabeça, ninguém saberia da existência dela, muito menos mencioná-la.

O que eu esqueci é que no México e EUA ela é bem forte e influente então é óbvio que o escândalo seria mais repercutido +