5/ O que está em jogo é o uso político da fé como instrumento de poder, controle e exclusão. E isso não representa a maioria das pessoas de fé no Brasil.

Defender o Estado laico é defender o respeito, a convivência e a liberdade religiosa. É proteger a sagrada dignidade humana.

4/ A laicidade não é inimiga da fé. É o que garante que todas as expressões religiosas (e também quem não tem religião) possam existir com dignidade e respeito.

Existem grupos cristãos que não têm o poder como fim. Antes, priorizam o serviço generoso, fraterno e misericordioso

3/ essa articulação também afronta a tradições cristãs que promovem o princípio laico, com memória do surgimento da própria noção de laicidade, criada para proteger grupos perseguidos, inclusive cristãos minoritários.

2/ Sabemos que grande parte dessa bancada representa o fundamentalismo de caráter racista, que ameaça princípios democráticos e o direito à liberdade de crença.

Isnaldo Bulhões (MDB), Sostenes Cavalcanti (PL), Dr. Luizinho (PP), Antonio Brito (PSD), Arthur Lira (PP), Elmar Nascimento (União Brasil).

Resultado: perda de autonomia e submissão ao autoritarismo.
O Supremo virou peça do regime, quando deveria ser guardião da Constituição.

Sempre que o STF hesita, quem avança são os que atentam contra a democracia.
O julgamento segue. Que Fux siga isolado e exposto na história

O voto do ministro Fux, ecoa essa tradição da omissão:
questiona a competência do STF e absolve a maior parte dos réus da trama golpista.

Na ditadura, o STF foi manipulado: generais ampliaram o número de ministros, cassaram magistrados incômodos.