Fernanda estava sensacional e merece todos elogios. Ainda não consegui processar muito o que vi, são tantas camadas, é um daqueles filmes que marcam a gente, com certeza. Mas a vontade de chorar é imensa ao pensar em tantas histórias como essa e ver que hoje em dia tantos defendem o que aconteceu

(só depois que eu percebi que deveria ter escrito paying attention “to” e não “of”, mas enfim)

Dessa última vez parece que eu senti e compreendi o filme ainda mais profundamente. Acho que é a idade e o acúmulo de experiências

Aliás, isso é uma das piores coisas do estágio de capitalismo que vivemos hoje. Tudo, absolutamente tudo, é descartável. Inclusive, e principalmente, você

O Gloria, que era uma banda que eu gostava bastante também, só consegui ver agora em 2024 (e foi foda!). Tópaz, doyoulike? e Granada nunca tive a oportunidade de ver (e dificilmente vou ter)

No interior de Minas, onde eu cresci, se você era emo você era o esquisito e só tinha rolê de sertanejo e pagode. Com muito custo e viajando pra cidades próximas já que na época o emo era mais mainstream consegui ver a Fresno duas vezes (2009 e 2010), que era a banda da minha vida, mas só também

Ontem também tava conversando com um Uber e depois com meu amigo sobre a cena de rock dos anos 2000 e como deve ter sido incrível ter vivido o auge do emo morando numa capital

Mas não sei se é coincidência ou se realmente tá rolando algo que tá diminuindo o fluxo de artistas pra cá, tipo conflito de agenda, preço de estádio ou sei lá. Paul foi pra Floripa, LP pra POA. E muitos artistas continuam vindo só SP :(