— Mas hoje quero deixar os problemas fora daqui.
— Eu tô achando que te deram algum estimulante, isso, sim.
— E eu que você mentiu e não domava égua nenhuma.

Ela virou um pouco o rosto. Mas eu estava focado na pele dourada, conseguia espalmar as mãos na lombar e subir, os polegares sentindo e massageando cada vértebra.
— Porque você tem a mente pervertida, pode não falar, mas eu sei que se eu sacudir vão sair uns desejos, uns fetiches

Repeti o movimento e tive um gemido baixinho como confirmação. Deslizei lentamente para os ombros, escápulas. Meus dedos coçavam para desfazer o nó da cordinha no meio das costas. — Você dormiu bem, Cecília?
— Por que eu sempre acho que suas perguntas têm segundas intenções?

Comecei nos ossinhos da nuca, apertando com os polegares, subindo e descendo até onde a parte de cima do biquíni estava amarrada. — É bom? — perguntei com a voz rouca, de desejo ainda que não fosse minha intenção demonstrar o quanto ela estava me afetando.

— Um pouco maior, sabe aquelas que parecem shortinho?
— Hum... Acho que não. Acho que você vai precisar dormir no meu quarto hoje. — Apliquei mais produto e deixei o tubo preso no elástico na lateral da minha sunga.
Queria as duas mãos livres para deslizar sobre a pele macia.