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glitch.

Daqui a pouco chego na edição especial da Feira do Livro de Brasília para apresentar uma oficina de escrita criativa para adolescentes e jovens escritores e que querem começar a escrever em tempos de inteligência artificial.

Seguimos internada.

Acabei de casar num cartório online cuja sala de casamento era digital e parecia um ginásio Pokémon.

Aguardo ansiosa para as próximas oficinas. Espero poder levar esse modelo de oficina para outros estados e poder continuar espalhando literatura queer e o fazer poético por onde quer que eu passe.

A literatura salva a minha vida todos os dias.
Todos os dias a literatura salva a minha vida.

A última aula acabou tem pouco mais de uma hora. Estou em casa relembrando as lágrimas, foram muitas, os abraços apertados e os olhares esperançosos das pessoas que, ao fim do domingo, agradeciam pela oficina. Saí renovada nos votos de vida que fiz: literatura e educação. Saí renovada em mim mesma.

Durante dois finais de semana, Marina ensinou o fazer e o olhar poético para pessoas que nem gostavam de chamar a poesia que já faziam de poesia.

A oficina foi um projeto da Biblioteca Demonstrativa de Brasília em parceria com o Estruturação - Grupo LGBT+ de Brasília e Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos do Distrito Federal. Durante dois finais de semana eu falei sobre literatura queer, autopublicação e independência.

Marina Mara, poeta, nascida e malcriada na periferia de Brasília, como ela mesma diz, é uma força poética difícil de descrever e incrível de se presenciar. Não conheço Marina da oficina, conheço-a da mesa do bar. A Marina que tomou palco pra instigar poesia nos alunos é potência poética inigualável.

Queria falar um pouco do evento que tomou meus últimos dois finais de semana, bem como meu último mês: a oficina de escrita criativa LGBT+ VIVO. Convidada pela poeta Marina Mara, tive o prazer de falar sobre a história da literatura queer, bem como da literatura queer contemporânea e independente.

No mais, sou revisora (literária e acadêmica) e leitora crítica. Então, se você está precisando de uma leitura crítica para sua obra, fala comigo!

Vou adorar trabalhar com seu livro! 💙

Em 2025 ainda estou quietinha pois estou em processo de escrita da minha tese do doutorado. Ainda assim, consegui arrumar um tempinho para lecionar, junto com Marina Mara, poeta de Brasília, a oficina de escrita criativa LGBT+ VIVO, na qual falamos sobre literatura queer e sobre como fazer poesia.

Também em 2024 tive a honra de ser convidada pela BCE, a Biblioteca Central da Universidade de Brasília para palestrar sobre literatura de horror e Teoria Queer.

Para além da escrita, também sou professora. Durante 2024 lecionei as disciplinas de Literatura Comparada e Introdução à Teoria da Literatura do Instituto de Letras da Universidade de Brasília.

E em 2025 aguardo ansiosa pela Bienal do Rio, onde lançarei meu segundo livro pela Urutau: "as abelhas suicídas foram à praia e ainda não voltaram", uma road-trip pelo Brasil e pelas lembranças do passado de Safira, a personagem principal do livro. A orelha foi cortesia do @arielfhitz.bsky.social.

Em 2024, lancei "meu sangue escorre pelos ladrilhos furta-cores da casa que o banco tomou de nós" pela editora Urutau. O lançamento oficial foi na FLIP 2024, matando dois coelhos com uma caixa d'água só: lançando um livro de poesia por uma editora tradicional e realizando o sonho de lançar na FLIP.

Em 2023, lancei "Depois que a chuva passar", um conto de romance com personagens trans & ace no qual, em uma tarde chuvosa e assistindo um filme duvidoso, dois amigos percebem que se gostam um pouco mais do que achavam que gostavam.

Esse é meu xodózinho.

www.amazon.com.br/Depois-chuva...

Queria dizer que não ia entrar na onda, mas fui convencida pelo @arielfhitz.bsky.social (ele colocou uma arma à distância na minha cabeça).

Sou escritora, doutoranda em literatura, professora de teoria literária e escrita criativa e leitora crítica.

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