Kunta Kinte sobreviveu ao horror das plantações na Virginia, onde sua atitude altiva lhe vale um ultimato. Ser castrado ou ter um pé decepado. Nunca li o livro de Alex Haley, mas vi a série de Marvin Chomsky e (David Greene) – na Globo
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Raízes, de 77, virou fenômeno de audiência. Conseguiu fazer o crossover. Transpôs as fronteiras raciais e virou objeto de interesse de famílias de diferentes grupos étnicos, ligadas na história do escravo de Gâmbia – Kunta Kinte pertence à tradição oral da família do escritor

Quero rever Com o Terror na Alma pra recolocar as coisas em perspectiva. Qdo penso no filme de Parks, as coisas confundem-se, com imagens q sei que são de Raízes, minissérie adaptada do best seller de Alex Hasley com a história do escravo Kunta Kinte
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A experiência nutriu a literatura de Clavell – King Rat, filmado como Rei de Um Inferno por Bryan Forbes. Ele virou diretor - Comprei Uma Escrava, em que Jack Lord resgata Nobu McCarthy da prostituição nos primórdios do western, e Ao Mestre com, Carinho, com Sidney Poitier

Gostei d+ do elenco –Claudia Abreu, Julia Lemmertz, Paulo Betti, Deborah Evelyn, Jui Huang, Leandro Santanna e Orã Figueiredo -, q me deu a impressão de se divertir tanto qto o público, numa celebração da arte da representação, q deixa todo mundo eufórico no final. Até o dia 30. Recomendo!

Os demais 7 da lista de Jenkins compõem uma seleção eu diria mais… Tradicional? … mas não menos exigente. Táxi Driver, Beau Travail/Claire Denis, Amor à Flor da Pele, Satantango/Béla Tárr, 2001, Os Não Reconciliados/Miklos Janczo, Hidden/Michael Haneke
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e Killer of Sheep, o clássico pouco conhecido mas cada vez mais resgatado de Charles Burnett. Gostei do que diz Jenkins – ‘A contribuição de Charles ao cinema – a um cine muito particular – foi durante muito tempo negligenciada. Um trabalho monumental.’ blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/16/m...

E o Top Ten de Barry Jenkins, o grande diretor de Moonlight. Três são ligados à grande tradição do cine negro, o West Indies/The Fugitive Slaves of Liberty, de Med Hondo, Faça a Coisa Certa, a obra-prima de Spike Lee, (...)
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Com o Terror na Alma é a história do próprio GP, fundamentalmente de pioneirismo, mas tbm de resiliência e resistência. O 1° negro a ser contratado como fotógrafo na prestigiada rev Life, o 1° a realizar um filme para um grande estúdio de Hollywood e foi Com o Terror na Alma

Shaft, a primeira versão, com Richard Roundtree, está passando em looping no contexto da exposição de Gordon Parks, no 8º andar do IMS. Assisti aos Momentos na sala de cinema, no 3º
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Filmes, expo de fotos, já contei como me comovi profundamente com as fotos de Gordon, q dão um testemunho, falta-me o adjetivo… Pungente, maravilhoso?, das comunidades pretas da ‘América’ na 1ª metade do século 20, tanto as interioranas como as urbanas
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Ainda viriam obras-primas – O Mensageiro, Monsieur Klein e Don Giovanni. Joseph Losey é um autor que vale resgatar. Eva é a atração de dezembro do Cineclube Merten
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Prefiro não falar sobre Boom!/O Homem Que Veio de Longe, que Losey adaptou de peça curta de Tennessee Williams. O filme, considerado uma extravagância formatada para o casal 20, foi recebido a pedradas, mas sempre teve defensores ardorosos
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Na sequência de Eva, fez O Criado, King and Country, Estranho Acidente. A proximidade com o casal Burton/Taylor produziu Cerimônia Secreta e O Assassinato de Trotsky blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/15/o...

Três filmes sucessivos com Stanley Baker por volta de 60 – Entrevista com a Morte, Armadilha a Sangue-Frio e Eva – restabeleceram sua reputação. Nenhum outro diretor do período parece interessar-se tanto por relações de classes
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Tyvian apossou-se, como se fosse seu, do manuscrito do irmão que morreu. Eva sabe – de alguma forma Losey assume a questão identitária no cerne do clássico noir Detour/Curva do Destino, de Edgar G. Ulmer, que já mostrei no Cineclube
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Eva baseia-se na crença de Losey q é impossível, para homens e mulheres, ter relações honestas no capitalismo. E é assim q se constrói a história da prostituta numa ligação de dominação e submissão –com o falso escritor q desfruta seus 15 mins de fama
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Com suntuosa fotografia em pb de Gianni di Venanzo, Eva passa-se em Veneza, cidade-berço do capitalismo e importante centro comercial ligado à Rota da Seda. O fato é decisivo pq Veneza é personagem do filme, como Eva/Moreau e Tyvian Jones/Stanley Baker blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/15/o...