O ensaio tem o objetivo de contribuir para o debate público, não tem pretenções acadêmicas.

Eu não sou a maoir fã dos pequenos partidos, mas esses são os argumentos que encontramos nos discursos do congresso, decisões do STF, e de uma parte da sociedade civil.

Para uma reforma bem sucedida o desafio está em equilibrar os interesses de partidos que se beneficiam do modelo atual e as pressões por maior democratização interna e sobrevivência das pequenas legendas, tidas como fundamentais para oxigenar a política e formar novas lideranças.
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O sistema misto tem suas vantagens, todos os sistemas as têm, mas nenhum deles é capaz de tornar a política imune ao crime organizado.

Não é como se a popularidade do Lula tivesse batido 70% de bom e ótimo e por si só justificasse mudança de comportamento.
O ponto do artigo é indicar que a leitura feita em abril estava equivocada, e que precisamos cair menos nas armadilhas das explicações rápidas e fáceis.