A organização Alana entrou com uma representação no MPF para que o TikTok preste esclarecimentos sobre os critérios de seus algoritmos e apresente estudos internos sobre o impacto da plataforma em crianças e adolescentes.

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Nas mínimas oportunidades que teve dentro desse cenário de guerra e de um esconderijo miserável, ELA FEZ ISSO. Fez tudo isso aos 13, 14, 15 anos. Com esperança. Com fôlego.

Cabeça pequena tem é quem não respeita Anne Frank.

Teria empatia e tato, como sempre rezou pelos injustiçados e como sempre ajudou os outros com gentileza e amor. Saberia questionar e apertar nos pontos certos. Usaria as palavras e os livros para batalhar.

Chutei que, no pós-guerra, pensaria em Jornalismo. Acertei. Tendo o poder da escrita desenvolto desde cedo, sabendo decifrar mensagens, seria facilmente uma correspondente!

Mas ela sabia de seus talentos, sabia no que era boa, no que não era sua praia e mesmo não gostando de certas matérias, tava lá, esforçando-se. Estudava francês, sabia alemão, fez estenografia, não ignorava a matemática. Por vezes, até sonhava com as lições de verbo do francês.

Ainda assim, ela pensava no futuro, no pós-guerra. Estudava, dedicava-se, tinha sede de conhecimento. Não pensava tanto em profissão enquanto terminava sua infância e adentrava a adolescência, porque não se pensa em profissão nesse tempo.

Isso com racionamento de água, de comida, poucas roupas, a miséria roendo o estômago, tendo que ficar em silêncio o tempo todo, não ter remédios, etc.

E tinha que calar seus pensamentos todos, os simples e os complexos, se quisesse ter um mínimo de paz ao terror diário e irrestrito. Tinha que ter uma inteligência emocional e espiritual que, entre muitos adultos desagradáveis, ninguém mais tinha.

Ela nem era de pensar "tanto" em meninos, pensava era em relacionamentos com pessoas, na inocência e curiosidade que lhe cabia. Poderia falar de política melhor do que muita gente!

E durante os 2 anos escondida no Anexo Secreto com a família e outros, seu corpo também crescia e se manifestava; seus desejos, para além da vida, foram despertados. E não, ela não pensava só meninos.

Anne estava na fase de descobertas. Descobriu-se GENTE no meio do caos, entre bombas que caíam de aviões, ladrões de armazém, a diarreia de geral (numa lata no meio da casa) por conta dos nervos à flor da pele sob a constante vigilância da polícia nazista (Gestapo) caçando todos os judeus.

Era carente de contato, de carinho simples, algo que nem sempre só o pai ou a irmã poderiam suprir em companheirismo. Era carente de vida, de liberdade.

Todos ali tinham vontades e sonhos e os de Anne eram tão válidos quanto os deles. Ela desejava ser mãe, uma mãe que acolhia os sentimentos dos filhos, que se conectasse de verdade, que não os ridicularizasse, como sua mãe fazia.

Imagina você aos 13 anos tendo que dividir um quarto minúsculo e improvisado com um homem obtuso de 45 anos, porém, tão merecedor de vida quanto ela, quanto todos os judeus.

Anne Frank era uma jovem em formação, menina se tornando mulher, presa com mais sete pessoas, sendo cinco adultos desesperados, num espaço restrito sob a lei da sobrevivência, mal podendo ir à janela, mal podendo se expressar, mal podendo viver.

Para a juíza da 6ª Vara Cível Federal de SP, a emissora se tornou uma porta-voz da desinformação das redes e atuou para tentar reverter o resultado das eleições, utilizando seus meios com “convidados” e “comentaristas” que faziam uma espécie de jogo de cartas marcadas.

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Pior que tem caído direto no algoritmo da minha madrinha e tô muito provavelmente de nossas mães, tias, avós.

O que tem de charlatão no Instagram não é pouco 🤪