Karin Franco
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Karin Franco
@karinfranco.bsky.social
Jornalista, mestranda em Jornalismo pela UFSC e viciada em The Sims | Gostou do conteúdo? Me acompanhe no Substacl: https://substack.com/@karinfranco
Dá para usar o Chatgpt, mas tem q conferir. Para fazer as referências, eu coloco o arquivo do artigo e peço para fazer em abnt e ele formata certo. Dá para pedir para fazer um arquivo word para baixar tbm. Então, se botar o arquivo da referência, ele não tende a inventar.
November 23, 2025 at 7:07 AM
Enfim, o caso Eloá é resultado de um combo prejudicial: polícia despreparada+mídia precarizada interessada em lucrar+machismo estrutural. Tudo isso deu o resultado que deu.
Que não nos esqueçamos deste caso para que possamos refletir como a sociedade pode melhorar.
November 15, 2025 at 8:16 PM
Aliás, o lado policial também podia ter mais contexto. Os erros parecem explícitos, mas ter uma voz analisando os erros é ainda mais interessante pq dá o contexto.
November 15, 2025 at 8:16 PM
E também acho que faltou mais contextualização na hora da crítica da mídia. Teve realmente um alvoroço, mas colocar a mídia como a grande culpada não dá, até pq teve muito erro no lado policial
November 15, 2025 at 8:16 PM
Queria muito ver sob o ângulo de gênero, com entrevistas de especialistas explicando as ações. Taí algo que seria interessante.
November 15, 2025 at 8:16 PM
O Lindemberg não era um traficante. Mas as red flags, como conhecemos hoje, eram naturalizados pelos familiares que ficaram com receio mas não quiseram cortar totalmente.
November 15, 2025 at 8:10 PM
Aliás, o comportamento do pai e do irmão são muito compreensíveis se vc ler o caso a partir dos estudos de gênero. Praticamente o que o pai e o irmão fizeram foi reproduzir o machismo que aprenderam na vida.
November 15, 2025 at 8:10 PM
O que temos é uma breve passagem de dois atos de violência que o Lindemberg fez, mas que a família relevou, principalmente o pai e o irmão mais novo.
November 15, 2025 at 8:10 PM
A falta dela é uma perda grande pq o caso da Eloá precisa ser contextualizado. E Nayara tinha essas informações. Como a Eloá terminou com o Lindemberg? O que aconteceu? Não temos isso.
November 15, 2025 at 8:10 PM
Por ex. a falta da Nayara é muito gritante. Ela foi vítima. Mas a família ficou ressentida com ela por causa das entrevistas no pós sequestro. Fora que o fim do doc, a forma que foi colocado que a Nayara ganhou indenização e a família não deixa ai fa mais gritante pq ela não está no doc.
November 15, 2025 at 8:10 PM
Terminei o doc da Eloá e acho que esse doc poderia ser uma série. Acho que faltou muita coisa.
November 15, 2025 at 8:10 PM
Era resultado de um machismo estruturado que colocou por muito tempo a mulher como um objeto de homem. Quando o objeto se rebela, o homem passa a acreditar que ele precisa destruir o objeto para manter a honra.
November 15, 2025 at 7:40 PM
A mídia no meio é muito maluco. Tem muita pesquisa sobre isso. Mas acho que tudo começou mesmo com a falta de entendimento da ocorrência por parte da polícia. Não era um sequestro. Não era um ato passional.
November 15, 2025 at 7:40 PM
E nem vamos falar sobre o fato de deixar a outra menina entrar. O irmão e os amigos nem tinham que estar na negociação.
November 15, 2025 at 7:34 PM
Aos 52:12 do doc está muito bem colocada a tipificação de feminicídio. Lindemberg fala: estou com ódio dela. Tá ali. Com todas as palavras. Não é amor. É ódio. Isso fez ele pegar uma arma e sequestrá-la. Ou seja, não é crime passional, é ódio contra as mulheres, tal qual está tipificado na lei.
November 15, 2025 at 7:33 PM
Muito maluco o repórter falando com o Lindemberg e dando entrevista para o documentário. O repórter tentou dar uma desculpa no doc, mas não adiantou.
November 15, 2025 at 7:28 PM