[...] Ainda que essa pareça uma daquelas hipérboles comuns à tradição romântica da cinefilia do século XX, assumo que, a cada revisão do filme, o eventual impulso de minimizá-la é cada vez menor."

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"Em 1945, Eisenstein afirmou que, se perguntado sobre que filme americano gostaria de ter dirigido, a resposta seria Young Mr. Lincoln. Em pleno pós-Guerra, ele via na obra de John Ford a realização estética do próprio conceito de harmonia, capaz de inspirar a paz mundial e unir nações. [...]

"Vladimir nunca envelheceu, nunca aceitou o peso da gravidade. Ele parece ter passado a vida como uma bicicleta veloz varando a paisagem, sabendo ralentar quando preciso, mas sempre em movimento, naquele misto de leveza e de atenção constante ao entorno."