74. Wicked: For Good: Considerando o quão fracote é o segundo ato, foi um bom filme. Acho que é mérito do elenco. A falta de saturação continua incomodando: nas, sei lá, duas cenas em que temos CORES temos um vislumbre do que poderia ter sido. 3,5/5

Responderam meu email e eles só encerraram o edital pelo ano, primeiro trimestre de 2026 abre de novo, hehehehe

(terminei toda a documentação pro reconhecimento, mas o curso da UFMG sumiu da lista do sistema 🤡🔫)

Tomara que tenha sido só alguém querendo ser esperto 🫠

Inacreditávellll

P. La Grande Bellezza: Reassisti focando nos pequenos detalhes, na influência da trilha sonora, nas introduções aos personagens, em como Toni Servillo consegue passar tanto sentimento só com o olhar (o MAIORAL), na delicadeza com que se aborda cada tema, sem esfregar nada na sua cara. ♡ 5/5

72. Den Stygge Stesøsteren: Não esperava que gore e rococó seriam um bom par, mas olha que é! Direção forte e decidida, direção de arte impecável, ótimas atuações e algumas cenas de revirar o estômago. 4/5

71. Milton Bituca Nascimento: Se por um lado eu queria, ao mesmo tempo, mais música E mais biografia, não tive como não ficar super emocionada: sou muito grata por ter conseguido ver um show da turnê de despedida do Milton. 4/5

70. Caracas: Pra dar nó na cabeça com o que é real, o que é imaginação, o que é especulação. Bonito e triste. A direção tem uma certa ingenuidade, a fotografia é belíssima. Mas uma atuação arrasadora do maioral Toni Servillo. Fiquei curiosa pra ler o livro, mas acho que ainda não tanko. 3,5/5

Meus chefes descobriram que nosso ex-motorista bonitão começou um canal de YouTube em que fica com um detector de metais tentando achar achados arqueológicos (e que não vê nada de errado nisso 🤡)

69. L'Abbaglio: Tonalmente desconexo, com cena de comédia sucedendo cena de drama histórico sanguinolento, sem transição nem nada. A segunda metade é bastante mais forte que a primeira, especialmente por não pintar Garibaldi de herói sem falhas e por umas observações bem boas. 3/5

68. The Thursday Murder Club: Toda a sensação de que devia ser uma minissérie em 4 episódios. A duração do filme não deixa os personagens baterem em becos sem saída (que mistério é esse em que não se dá um passo em falso?), não deixa a gente saborear suas relações e aproveitar esse elenco. 3,5/5

O. The Rocky Horror Picture Show: Esse filme foi um alinhamento de estrelas onde tudo deu certo. Cada performance é perfeita, o elenco nasceu pra esses papéis! Todo ano é um prazer ir ao cinema pra do the time warp again. 5/5

67. Frankenstein (2025): Eu queria muito ter gostado mais. Como ponto positivo, cito a estética. Mas não entendi de onde veio esse maniqueísmo? Por que botar Victor mesquinho, mentiroso? Por que fazer da Criatura alguém que nunca errou? Elizabeth era uma bússola moral! Decepcionada. 3/5

66. Paisà: Outra pedrada neorrealista! Cada uma das histórias te destrói de um jeito diferente, culminando naquele final devastador. Filmar um ano depois da guerra, com as cidades destruídas de verdade, dá um peso a mais. 4,5/5

65. O Agente Secreto: Saí do cinema desnorteada; que filmão! São tantas camadas, é tão elegante em seu comentário! O elenco é afiadíssimo, o laço com Retratos Fantasmas é lindo, o amor pela cultura local alivia o ódio que você sente em diversos momentos. Já quero rever. 5/5

64. Gioia Mia: Uma espécie de coming of age delicioso, ritmo descansado, com o sabor da Sicília. Cores lindas, uma dupla principal carismática e afiada, roteiro com seus clichês que são muito reais. Meu deus, que saudades da minha tia-avó!!! 4/5

63. Ladri di Biciclette: Os humilhados serão humilhados. Neorrealismo não é pros fracos mesmo, que pedrada. Que atuações incríveis de Lamberto Maggiorani e Enzo Staiola – especialmente considerando que não eram atores! Trivia: me hospedei onde é um dos mercados de bicicleta roubada do filme. 4,5/5