𝕄𝕖𝕥𝕝𝕒𝕝𝕙𝕒𝕕𝕠𝕝𝕒 𝕕𝕖 𝕋𝕝𝕚𝕤𝕥𝕖𝕫𝕒
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Flammer

Comunista NB-NM ☭

Não confio em ninguém.
01:27 terça-feira

só artistas e economistas bebendo
October 15, 2025 at 4:28 AM
A silhueta cruel da felicidade

Esgueira sorrateira

Na sombra escura da saudade

Lisa e rasteira

Aparece sem nenhuma maldade

Dança, rodeia

Dissolvendo toda ansiedade

Penetra certeira

Dentro do peito de desavisade

Derruba a barreira

Entre sentimento e racionalidade

Porta aberta pra besteira
September 24, 2025 at 10:53 PM
sim, eu ja cai
September 21, 2025 at 4:45 PM
velozmente flutuando

sobre o concreto quente

trepidacao sob os pés

o vento nos cabelos

o corpo gira

lado errado

o atrito na chapa fervente

gosto de sangue

suor nos olhos

risos

alivio

liberdade

vento frio

cheiro de mangue

raspa

mente vazia

mais velocidade

dor

mais velocidade

calor
September 21, 2025 at 4:37 PM
Queria ter coragem

Pra mudar tudo que preciso

Mas sou covarde

Sempre covarde

Não tenho vergonha em admitir

Pois das vilezas da vida

Desponto como fiel perpretadore

Dos ódios

Dos ciúmes

Das calúnias

Das crueldades

Remorso um parceiro antigo

Qual comigo caminha

Feliz em sempre me golpear
September 19, 2025 at 11:01 AM
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🎗️ JAMAIS ESQUECEREMOS

O ministro Flávio Dino do STF determinou hoje a abertura de um inquérito da Polícia Federal para investigar as conclusões da CPI da Covid, de 2021. +👇🏽
September 18, 2025 at 2:37 PM
Reposted by 𝕄𝕖𝕥𝕝𝕒𝕝𝕙𝕒𝕕𝕠𝕝𝕒 𝕕𝕖 𝕋𝕝𝕚𝕤𝕥𝕖𝕫𝕒
O fato de o caso de Hildebrando Paschoal, o deputado da motosserra, ter sido a gota d’água para derrubar a blindagem de parlamentares em 2001 deveria ser argumento suficiente contra a #PECdaBlindagem
September 18, 2025 at 12:22 PM
Cansade

Não sei se é idade

Mas de verdade

Nessa cidade

Não vejo possibilidade

De qualquer felicidade

Talvez machucade

Ou mesmo enganade

Sendo maltratade

Pela ingenuidade

Teria possibilidade

De alguma piedade

Pra tal identidade

Pois com a realidade

Não mais conectade
September 17, 2025 at 9:25 AM
Quanto é seguro

mostrar sem machucar?

Fico no escuro

Tentando tatear

Se não tem furo

Onde possa vazar

Tudo de espúrio

Que venha a rolar

E sigo ao futuro

Buscando encontrar

Algum nucleo duro

Pra compartilhar

Os termo que juro

meu âmago entregar
September 13, 2025 at 2:09 AM
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September 12, 2025 at 1:54 AM
Reposted by 𝕄𝕖𝕥𝕝𝕒𝕝𝕙𝕒𝕕𝕠𝕝𝕒 𝕕𝕖 𝕋𝕝𝕚𝕤𝕥𝕖𝕫𝕒
Tenho q reconhecer que a abertura do Jornal Nacional de hoje ficou parecendo trailer de filme indicado ao Oscar. Foi algo histórico como foi o dia histórico de hoje. Coisa de cinema! GRANDE DIA - BOLSONARO CONDENADO
September 12, 2025 at 2:32 AM
O alternar violento das luzes
O medo crescente nas ruas
O cheio forte de gasolina
O frear brusco dos pneus
É uma sede de sangue
É uma ansia de morte
É um castelo de cartas
É um jogo de sorte
Perdido entre os caixotes
Desse deposito de gente
Caminho amargamente
Um punhal como norte
September 10, 2025 at 8:28 PM
hoje a dor cedeu

mas não estou feliz

não tenho energia

pras mudanças que preciso

e eu preciso bastante

mas tudo que queria era apagar

da existência

da memória

ser esse alívio sem nome

que só o esquecimento proporciona

sem nome

sem face

é de sentir e nem saber

que o peso some

sem rastro
September 8, 2025 at 10:28 AM
Não acredito em nada.
Acho que nunca acreditei.

Mas tinha medo.
O medo dominava minha mente além de qualquer racionalidade.
Foi a lógica que me resgatou.
Veja. Observe.
Não permita a emoção tomar posse dos domínios da mente.

Porém a razão é fraca.

E ela cede facilmente aos encantos do desespero.
September 7, 2025 at 3:36 PM
Não tem chão

Não há onde pousar no passado

Toda a terra foi arrancada

Pelo acesso

Pela loucura

Pelo ardor

Não há par nesse mundo pra tal força

Rasgando o solo e singrando vales

Rompendo pedras e erguendo picos

Toda carga de uma vez explodiu

E nada sobrou

Nem lembrança

Nem certeza

Só dor
September 7, 2025 at 1:49 AM
Explica-me ou te devoro

Com dúvidas

Com dedos

Com dados

Afogo-me em informações

Pra te arrastar ao fundo

Me debatendo dentro de mim

Num desespero contumaz

De quem perde o controle de si

E vê por entre dedos escapar

Toda espécie de oportunidade

Todo tipo de afeto

Toda forma de amar
September 6, 2025 at 12:08 PM
Dessas mil variáveis que determinan o destino, temos controle sobre todas elas.

Se temos o controle, quem determina nosso destino?

As variáveis ou nós mesmes?

Não há razão em tentar controlar o destino em absoluto, ou tentar buscar uma pretensa divinação.

O véu do tempo cobre as consequências.
September 6, 2025 at 10:21 AM
Mergulho profundo nesse lago de lágrimas negras e observo a silhueta do desejo emergir da sombra do passado bailando sobre a fina superficie estelar refletindo o infinito de meus afetos e o brilho das centenas de amores que ornamentam a aboboda cosmica de meus timidos sentimentos silenciosos.
September 5, 2025 at 9:56 PM
Não aguento mais meu próprio corpo

É muito escopo querer fugir dessa prisão?

Minha impressão é que nada vale a pena

E somente apenas na morte há uma solução

Meio sem noção pois eu mesme não quero morrer

Mas veja so você meu tamanho desespero

É derradeiro o único sentimento
September 5, 2025 at 8:26 PM
E eu que amava cantar

Amava os agudos

Hoje tenho na garganta um nó

Grave e rouco

Que me impede de melodiar

Nem posso odiar

Seja o que for eu não sei

Mas queria cantar

Queria fazer minha voz ser ouvida

Hoje me resta as palavras

Nesses textos pobres

Sem profundidade

Sem futuro

Tipo eu
September 3, 2025 at 10:47 PM
Ar

Necessidade básica

Tão básica

Dor

Sentimento básico

Tão básico

Por que o ar me doi?

Por que eu cuspo dor?

Nessa busca por ar

Que sempre me vejo

Me debatendo

Buscando que ele me invada

E ele entra

Rasgando minhas entranhas

Se dói e é necessário pra viver

É necessário viver?
September 2, 2025 at 9:38 PM
Ar gélido

Em meio ao verão

A porta sempre chamando

Algo está lá

O vazio

O silêncio

Os tremores chegaram

Os olhos piscam

A boca seca

Os dentes rangem

Qual o valor de sua vida?

Quão frágil é sua sanidade?

Vale a pena?

Mas vale a pena?

Depois de tudo isso?

O sangue transborda na boca
September 2, 2025 at 2:36 PM
Antropofaga de mim mesma

Regurgito-me diariamente

Por vezes renascida de minha bile

Para ser novamente engolida

Sem sal e sem tempero

Sem têmpera sem tempora

Temporada de caça a mim

Prêmio por minha cabeça

Esqueça do temperamento

Memento que desapareça
September 1, 2025 at 11:32 AM
As navalhas dançam novamente

Port de bras descendo com a saliva

Plié corpo adentro

Tendu e a carne se abre viva

Jeté se rasgando num momento

Rond de jambe e o mundo gira

Grand battement pulsando nos miolos

Adagio sustenta a dor solo

Frappé as lágrimas jorram

En dehors e os contornos borram
September 1, 2025 at 8:58 AM
Beba da melancolia

É nessa tristeza que mora minha agonia

Na folha em branco da semana se imprime a ansiedade

Presa na cidade

Expectativas de novidade

Porem nada sai da normalidade

Marasmo da realidade

Rangem os dentes

Quebra a mandíbula

Parece até fábula

Como pode se estar tão doente
September 1, 2025 at 12:52 AM