planetas gigantes num universo infinito, e, ainda sim, você faz com que eu me sinta gigante.

poetas sangram letras.

há brasa em mim, e é por isso que não posso amar alguém tão inflamável quanto você.

o meu peito arde como sol de início de tarde. por que não me disseram que o amor também pode queimar?

o amor é como pedacinho de céu
sou todo love love, são lábios de mel

a saudade é o sentimento mais desgraçado que tem. a angústia e o vazio que lhe acompanham são tiros no peito, a música é a morfina.

fecho meus olhos
penso em amor
vejo anavitoria.

meus lábios mais uma vez estão banhados com sangue, resultado do meu nervosismo. o mundo ultimamente não está para brincadeira, meu pobre coração quer um pouco de dencaso.

abster-se do mundo pra evitar dor & me aproximar mais de animações afim de encontrar algum conforto que, ultimamente, todo o resto não tem me dado.

o vazio que venho sentindo ultimamente, talvez, não seja tão vazio assim. ele transborda. pelas minhas veias, pelos meus olhos, pelas pontas dos meus dedos... ele, constantemente, transborda.

quem realmente sou? ah, acho que isso não vou saber responder. sou tudo o que o momento precisa, mas nunca de fato o que eu realmente preciso.

acalento-me no indie alternativo japonês. recordo-me docemente de studio ghibli, da minha infância e de você.

o amor é como um corte profundo; você até pode achar que já não o sente mais, que não passa de uma ferida cicatrizada, mas só basta tocar para que você possa ver que não, ainda não é uma cicatriz, ainda está ali, e ainda dói.