Janna. Não por me inspirar, mas por me dar a honra de tentar entender, mesmo que um pouco, o que você realmente é.

então acho que cumpri meu dever como artista.

Hwei, ainda com o rubor no rosto, olhou para ela, seu olhar cheio de gratidão e uma nova profundidade de respeito.

— E quanto a mim... Bem, não há maior beleza do que a generosidade que sua presença já me trouxe. Obrigado, +

dela. Como poderia capturar algo que ela, a própria deusa dos ventos, reconheceu como uma beleza além do que ele conseguiu retratar?

— Retratar o coração de alguém é... mais difícil do que capturar o vento, acredito. Mas, se consegui transmitir algo que tocou o seu, +

seguintes o atingiram com mais força do que ele imaginaria.

Ele levou a mão à bochecha, ainda sentindo o toque gentil, e sorriu, um sorriso que parecia mais tímido do que antes.

— Janna... Eu... não sei o que dizer.

Ele olhou para a pintura, sentindo-se um pouco humilde diante das palavras +

mundo ao seu redor.

Ele deu um pequeno passo para trás, esperando pela reação da deusa.

travessura, talvez inspirado na interação dela com a pequena criatura que a distraiu por alguns momentos.

— Aqui está... Não sei se fiz jus à sua grandeza, Janna, mas tentei capturar não só sua beleza, mas o que senti ao vê-la se conectar com o +

voo, uma pincelada de vida leve e transitória ao lado de uma entidade eterna.

Seus olhos eram o ponto central, carregando sabedoria, serenidade, e algo que transcendia o mundo mortal. O sorriso que Hwei havia capturado tinha um toque de +

era. A pedra em que ela estava sentada se fundia delicadamente ao ambiente, como se os elementos da natureza moldassem o espaço ao redor dela. O vento, sutil e delicado, girava em torno de sua figura, e a borboleta foi retratada em pleno+

esperado o bastante, vossa divindade.

Ele então deu um passo para o lado, revelando o quadro completo.

A pintura era uma mistura de realidade e espiritualidade, capturando Janna não apenas como a mulher que brincava com uma borboleta, mas como a deusa dos ventos que ela +

vento ao redor dela parecia brincar em sintonia com a pequena criatura.

Quando Janna se aproximou, com curiosidade nos olhos e uma pergunta cheia de doçura, Hwei olhou para ela com um brilho nos olhos e uma expressão gentil.

— Uma surpresa? Talvez. Mas acredito que já tenha +

uma armadilha. E Hwei havia caído nela, de bom grado.

no final... então que assim seja."

Hwei ergueu as mãos, agora com uma resolução inabalável.

— "O caos não me destruirá, Ahri. Ele me completará."

O sorriso frio da guia permaneceu, mas algo em seus olhos mudou. O abismo que ela havia mostrado a ele não era apenas uma revelação; era +

desviou o olhar. Ele estava ali, presente, como se estivesse absorvendo cada fragmento do caos ao seu redor.

— "Eu pintarei, sim. Não porque eu tenha coragem, mas porque é o meu destino. Cada traço na tela será um reflexo deste momento. E se essa verdade me devorar +

temo o abismo, porque é nele que eu finalmente entendo a natureza da arte. O caos que você traz... é a cor final na paleta da minha vida."

As caudas da gumiho, agora mais próximas, pulsavam com energia maligna, quase tocando sua pele. Mas Hwei, mesmo sentindo o peso esmagador daquela presença, não+

rivalizava com a própria escuridão que ela revelava. Ele não via apenas a morte ⸻ via a arte final, o ciclo completo que ele sempre buscou em suas pinturas. A destruição não era algo a ser temido, mas a forma definitiva de expressão.

— "Essa verdade... é exatamente o que sempre procurei. Não +

brilho quase insano. Ele levantou a mão, como se quisesse sentir a energia destrutiva que emanava da vastaaya diante dele.

— "A beleza da criação está na destruição. A verdadeira arte... está no que se esconde no fim de tudo. Você é... perfeita."

Hwei olhou para Ahri com uma intensidade que +

mas não de medo ⸻ de excitação.

— "Isso... isso é exatamente o que eu buscava" — murmurou, sua voz quase inaudível no meio da cacofonia do caos.

Ele deu um passo à frente, ignorando o toque gelado das caudas que o cercavam. Os olhos de Hwei, ao invés de cheios de terror, estavam iluminados por um+