E não deixe de me seguir para saber as novidades do meu próximo quadrinho: A CAIXA. Em breve!!

A lenda da Yara é apenas um exemplo de como o folclore brasileiro se renova e incorpora elementos de diferentes culturas e mantendo-se relevante ao longo do tempo.

Esses elementos se misturaram ao imaginário local, criando a Yara que conhecemos hoje.

A criatura que os indígenas temiam, na verdade era o Ipupiara, um monstro aquático que atacava e devorava suas vítimas como um predador selvagem.

Quando se alimenta, anda em duas patas como um primata mas corre e caça com a agilidade de um felino. Relatos falam de um monstro com cerca de 6 metros de altura. Poucos sobrevivem ao encontro para dar mais detalhes…

É quando ele ouve uma gargalhada e vê ao fundo um gigantesco veado branco em pé nas duas patas, sumir na escuridão da mata...

Quer saber mais sobre Anhangá, a Cuca e outras figuras do folclore brasileiro? Leia "Caçada a Caamanha". O link está na bio

Orgulhoso, o indígena se aproxima da carcaça ensanguentada apenas para perceber, atônito, que havia sido vitima de uma ilusão do Anhangá. Varado pela flecha não era a carcaça de um veado que jazia no chão, mas sim o corpo de sua própria mãe.

O indio carrega o filhote para trás de uma árvore e começa a torturar o animal para que seus gritos atraiam a mãe.

Sem perceber a armadilha, a fêmea corre em direção ao gritos desesperada, só para ter sua cabeça trespassada pela flecha do guerreiro.

Segundo a sua lenda mais conhecida, um jovem indigena perseguia um grande veado fêmea e sua pequena cria. A femea ágil já tinha conseguido escapar das armadilhas do jovem e ele cansado dispara sua flecha e fere o filhote que a acompanhava.

Anhangá é um ser transmorfo, que pode assumir várias formas, mas na maioria das vezes, é visto como um imponente veado branco. Seus poderes estão profundamente ligados a maldições e à loucura, confundindo a mente de quem ousa desrespeitar o equilíbrio da natureza.