hope you enjoy it! :)

Lotr's Battle for Middle Earth is by far my favorite one. There's also Stronghold (specially the first one), which although is really slow and a lil clunky, is really really interesting, not sure if they are heroic scale tbh, but really great games nevertheless :)

Localizing this game after it being trapped for so many years in obscurity is really a wonderful feat, and I wish the team all the joy and success.

É uma das melhores coisas que o mundo já permitiu nascer, com toda sinceridade do mundo nessa afirmação.

No mais, me calarei agora xD Não vou dar mais vazão a esse risco que a gente corre toda vez que finge que tá conversando.

O importante disso tudo pra mim é vão lá ver Creamy Mami, é um show INCRIVEL que sabe transitar de um jeito delicioso entre tudo que é genero. Tem uma arte lindissima e uma trilha que me fez chorar trocentas vezes ao se comunicar com uma parte muito intima da minha subjetividade.

Acho honestamente que a gente precisa rever um pouco isso tudo, principalmente na nossa bolha, a confiança exacerbada nas palavras parece transformar tudo numa onda de debates artificiais sobre coisas artificiais, enfim.

uma palavra depois da outra percebia a armadilha que esse papo todo enseja. Então preferi um pouco falar do pq o fato do video em si ser horroroso e todo papo ao redor dele ser tbm meio cansado parece ser a parada do momento, no cerne do pq a gente produz e consome esse tipo de produto.

Esse é o perigo do uso dessa linguagem de maneira incauta. Palavras são signos ritualisticos, contratos com a vulgaridade. O mais importante das palavras é o que elas não são capazes de dizer.
Pensei muito e ensaiei escrever algo sobre isso pelo menos umas tres vezes já. Mas toda vez que punha +

É irrelevante sustentar a discussão na busca por uma suposta verdade. O video é ruim pq, não apenas a tese mas toda a ótica que ele propõe como lente é também ruim. E fica nessa imbecilidade de percepção da obra como a soma de suas partes formativas :x E isso se estende não apenas pra ele.

Outro lado que me incomoda profundamente é que a critica ao video também parece se concentrar numa suposta carencia de referencias, percebem a parada? No fim, a gente faz uso de uma forma linguistica que nos torna miopes pros objetos, a gente dá muito credito as palavras, palavras são malditas.

por que é que ter referências é uma boa característica quando a gente quer discutir arte? Principalmente quando as referências, usadas a como se bem entende, funcionam mais como um recurso de sistematicamente parecer alugar legitimidade, pouts, eu honestamente odeio, odeio, odeio esse papo.

Pra mim isso é um sintoma que pincela os dois lados dessa discussão. No fim das contas, esse é um post sobre o famigerado video da commoditização do mahou shoujo, que pra mim sofre de todos esses problemas. Vi gente legal defendendo que tipo, pelo menos o video tem referências e puta merda...

E nessa onda discutir arte se torna um treco que só falta demandar revisão por pares, mas se obtém muito muito pouco nesse embate imbecil entre objetividade e subjetividade. Galera presa na eternidade da forma, é a paranóia pela eternidade onde só a verdade é eterna.

em desmoronar com nossas certezas conceituais. Esconda-se de si mesmo, o inferno são os outros no fim das contas. É o teismo da verdade, no fim, não muito diferente do teismo cristão, ou do mercado. A mão invisivel é de quem no fim das contas?

E ai o video e o discurso se torna ferramenta que municia um certo tipo de ótica sobre midia que é um bocado tóxica...
A gente procura o discurso academico como forma de procurar sustentação objetiva pros nossos gostos, em meio a instabilidade funesta do nosso tesão intransigente, que insiste

sem nenhum cuidado metodológico pra mim é um fenomeno muito parecido, e se pá correlato, com o boom do ateismo neoliberal :x
É tão particular a maneira que o discurso neopositivista é inofensivo pro status quo de nossa forma de consumir e nos comunicar, a propria linguagem é um objeto do consumo...

Me deixa muito irritada, pq essa onda sempre vem carregada de uma pretensão de cientificidade, como para vestir-se do habitus do campo academico e tomar emprestada sua legitimidade. O video ensaio que lê 70 artigos (de baixa qualidade) e flutua entre discursos (que partem de premissas distintas)

sempre ela