* Magé: Renato Cozzolino;
* Maricá: Washington Quaquá;
* Mesquita: Marotto;
* Niterói: Rodrigo Neves;
* Nova Iguaçu: Dudu Reina;
* Paracambi: Andrezinho Ceciliano;
* Rio: Eduardo Paes;
* Rio Bonito: Marcos Abrahão;
* São Gonçalo: Capitão Nelson.

Minha curiosidade, no momento, é saber em quem o deputado Hugo Leal está apostando suas fichas...

Por enquanto, não há muito o que fazer: agora é aguardar, e ver quanto tempo resta ao Bomtempo (desculpem, não resisti).

Ainda que os números variem, dependendo da pesquisa, entre Hingo Hammes e Yuri Moura, é fato que Bomtempo, mesmo com 55% de rejeição, será um diferencial em um possível 2° turno.

Do outro lado, Hingo (46) e Yuri (34) são lideranças políticas jovens e promissoras, com perfis e em campos totalmente opostos. Mesmo com um eleitorado petropolitano conservador, é admirável o percentual conquistado por Yuri (21%), mesmo com uma campanha modesta.

A caixa preta dos incentivos fiscais do município ainda não foi aberta, o Centro sofre com o trânsito e a criminalidade, os distritos enfrentam problemas do século passado e o potencial turístico da cidade ainda é mal aproveitado.

Pouco, entretanto, foi apresentado, e o peso de 16 anos à frente da prefeitura foi cobrado: se no início ele se mostrava como uma liderança firme e inovadora, hoje não consegue sequer resolver o desastre que é o transporte público na cidade, dominado pela decadente Petro Ita.

A partir de então, Bomtempo passou a ser, com razão, criticado e cobrado pelo crescimento desordenado e pela contraditória ausência de planejamento urbano em uma cidade que nasceu planejada.

Enquanto isso, assumiu Hingo Hammes, presidente da Câmara, interino por quase 1 ano. Quando Bomtempo voltou para o seu 4° mandato, Petrópolis sofreu uma das maiores tragédias climáticas de sua história: as chuvas e deslizamentos no Alto da Serra e outros bairros, que vitimaram 241 pessoas.

Depois de um governo marcado por prisões de aliados e denúncias de corrupção, em 2020 Bernardo perdeu para Bomtempo, que não assumiu o mandato por problemas em sua candidatura.

Retornou em 2012, fazendo um mandato fraco e perdeu a reeleição para Bernardo Rossi, na época fortemente apoiado no 2° turno por Cabral, Pezão, Picciani, Dornelles e Roberto Jefferson. Naquela eleição, Yuri - então no PT - ficou em 3° lugar na disputa pela prefeitura, com 5%.

Bomtempo foi prefeito entre 2001 e 2008, tentou emplacar o sucessor Marcos Novaes, agora vice de Yuri Moura, sem sucesso. Naquela eleição, ganhou Paulo Mustrangi, hoje vice de Bontempo - a política e suas voltas.