Boa, eu tive que diminuir a velocidade do podcast pra 0.9x pra conseguir entender o que você e o Luk falavam rs, depois escuto nessa nova versão.

Às vezes eu quero ler Rave, acho o traço do Mashima muito simpático nele, mas aí começo a folhear e penso: Será que eu quero REALMENTE ler Rave? Porque por outro lado, parece bem genérico também (e dado o histórico do Mashima, é difícil acreditar que estou perdendo algo MUITO interessante aqui).

Aí daria pra colocar MUITO mangaká nesse balaio, da Jump então minha nossa, diversos "one hit wonder".

artistas mais fora do mainstream, ainda há o podcast VFSM, mas eu penso que o formato de podcast não é o ideal pra esse tipo de coisa, dá pra se conhecer coisas novas, mas a maneira de falar e como abordar alguns assuntos, por texto ainda serão melhores.

Enfim, obrigado por tudo Monkeybuzz!

Steely Dan entre outros por influência das matérias do site (especialmente o 5pra1).

Triste que esse tipo de espaço para uma curadoria e pensamento pra além do que é atual está cada vez mais raro (e inviável) na internet, no Youtube sinceramente nunca achei nenhum canal que me fizesse conhecer

Os meus aqui eu estou sempre reavaliando no que dá pra me desfazer, só não pratico mais pela preguiça de ter que fazer o anúncio e depois ficar esperando pra levar nos Correios.

Haha eu sigo gostando mesmo hoje, está longe de ser uma das minhas coisas preferidas, mas eu acho que o filme faz comentários interessantes sobre egocêntrismo e falta de autoestima em um relacionamento.

Sobre os diálogos, acredito que eles são daquele jeito por ser uma adaptação de uma peça.

Falta repertório pra muita gente, ir atrás de coisas dos anos 70, 80, 90, 00, procurar obras de diretores mais autorais, como Oshii, Osamu Dezaki, Takahata, Tomino, e ir aprendendo a apreciar nuances na animação, que animação interessante não é só fluidez, mas envolve direção, estética, etc.

Esses dias peguei um ep de Frieren passando no Adult Swin e até ele que é uma narrativa mais lenta, contemplativa, na hora da ação tinha personagem quebrando todo o cenário em volta, fazendo milhões de movimentos sem sentido, muita iluminação que não dá pra entender direito o que está acontecendo

É ridículo pq não se pensa em intenção autoral, estilo narrativo, estética, agora se um anime com ação ñ tiver um cenário todo deformado, com os personagens voando e muitas luzes na tela, a animação não é fluída o suficiente, e aí forçam essa abordagem em qualquer coisa pra atender essa gente mimada

Que bom que não terá apenas o remake vindouro de Hokuto no Ken de fácil acesso para as pessoas, o público de anime (e isso eu culpo muito os influencers atuais também) precisa amadurecer e começar a ver obras clássicas pra além da nostalgia do que viu na infância e fazer essas obras chegarem até nós

não menospreza o seu leitor, criando uma trama envolvente.

Agora eu estou realmente curioso em ler Bakuman e Platinum End pra descobrir se são obras ruins mesmo ou é só o pessoal que interpreta as coisas meio que literalmente, pretendo fazer isso futuramente.

Comigo Death Note foi redimido, estou pronto pra defendê-lo contra as críticas feitas com uma visão superficial, assim como também quero debater com quem gosta porque é um mangá "denso sobre uma discussão moral", DN não tem nada disso, mas mesmo no meio de muito absurdo e bullshit, ele ainda +

que ele não entende de assuntos complicados em um dos freetalks, portanto o sentimento com o mangá é sempre um "não levem tão a sério!", enquanto o Obata devia estar vendo diversos filmes policiais pra se inspirar na arte, e como ele faz isso bem, que delícia de acompanhar seus desenhos.

sempre tem uma risada irônica do Ryuk de fundo, ou mesmo em um quadro sério, algum comentário de algum personagem "quebrando o gelo"; Death Note é um mangá que sabia que estava saindo na Jump, portanto o espaço jamais permitiria uma conversa aprofundada sobre o tema, na real o próprio Ohba diz+

Também eu acho que o que contribuiu pra essa leitura "ui, Death Note finge que é sério mas na verdade é um mangá bobo" foi por culpa do anime, que é muito mais dramático e aborda mais toda a questão moral, enquanto no mangá, o tom é quase sempre de algo se levando a sério pela zoeira, não à toa+

Preciso falar como DN foi mal interpretado na época (e ainda hoje), o Ohba só queria escrever um trhiller divertido justamente pelos seus absurdos, a canastrice do Light é muito carismática e o Obata estava COZINHANDO na arte, as caras de psicopata do Light são maravilhosas.