Sérgio Rodrigues, escritor, e Carlos Faraco, linguista, são os convidados de hoje do "Conversa com Bial". O debate explora dois temas centrais: a influência da Inteligência Artificial no modo como escrevemos e as especificidades que definem o português no Brasil.

"A boa literatura cria pontes entre pessoas diferentes, fazendo-nos gozar, sofrer ou nos surpreendermos, nos une sobre as barreiras das línguas, crenças, costumes e preconceitos que nos separam."
- Mario Vargas Llosa

"O que eu quero é estar completamente presente na minha vida, dando atenção total ao mundo, que inclui a mim. Eu não sou o mundo, e o mundo não é idêntico a mim, mas estou nele e prestando atenção nele. É isso que um escritor faz: presta atenção no mundo."
- Susan Sontag

No século XIX, a jornalista e poeta Narcisa Amália mergulhou na ambiguidade da linguagem em seu livro "Nebulosas" (1872), recém-publicado pela editora 34 e agora leitura obrigatória da Fuvest.

A Flip 2025 homenageará o escritor Paulo Leminski. Nascido em Curitiba e falecido em 1989, Leminski transitou da poesia concreta a uma linguagem acessível, misturando erudição (traduziu Beckett e Joyce) com cultura popular (parcerias com Caetano Veloso).

Aos 94 anos, Augusto de Campos, ícone da poesia concreta, lança “Pós Poemas”, marcando sua despedida da criação, mas não da tradução. A obra encerra um ciclo de 74 anos e reafirma seu compromisso com a experimentação.

A internet impactou os mercados de livros novos e usados, com a ascensão de marketplaces e redes sociais. No Brasil, o Estante Virtual, plataforma pioneira para livros usados, consolidou o setor.

“É uma coisa curiosa um escritor. Uma contradição e também um absurdo. Escrever é também não falar. E se calar. E berrar sem fazer barulho.”
- Marguerite Duras