"I am Melania, Blade of MiqueIS THAT A SAXOPHONE!?"
"Doot"

Na vida particular usar "elu", "amigue", etc. para respeitar a respectiva identidade de alguém é mais do que válido. Só temos que ter em mente que realmente ainda é algo muito peculiar, com números bem inferiores a quem acaba se prejudicando efetivamente com softwares, por exemp.

Sou a favor da neutralidade com a finalidade de incluir pessoas de outras identidades e gêneros. Mas justamente por entender nosso idioma, sei que isso vai levar uns 50 ou 100 anos para ser posta em prática no português.

Pensando em inclusão, algo que pessoas LGBTQIA+ sempre reivindicam, é certo aplicar essa pseudo neutralidade, sem pensar em todas suas aplicações gramaticais, como pronomes e palavras distintas, de forma a excluir e prejudicar outra parte da sociedade?

Por falar em dislexia, essas pessoas já têm problemas em ler textos escritos corretamente. Com trocas por "x", "@"," e" ou" u", só fazem com que essas pessoas tenham seu aprendizado e consumo de conteúdos tenham impacto negativo.

E quem usa softwares não é só quem tem deficiência visual. Pessoas com dislexia, TDH, autismo e até analfabetos também se beneficiam dessas plataformas e, consequentemente, podem ser prejudicadas por uma aplicação indevida e mal pensada de neutralidade.

Por fim, o que esquecem ao falar de neutralidade é acessibilidade. Leitores de tela consideram o idioma oficial e suas regras. Por mais que fonéticamente você diga "tô-des" e "a-mi-guês", um software pode ler "tó-des" "a-mi-gu-ês".

Temos também palavras que ao distinguir o gênero a muda lá vai além da simples troca de o por a no final. Dentro de uma neutralidade, como ficariam herói e heroína ou ator e atriz?

Quem quer linguagem neutra, muitas vezes, tem uma perspectiva limitada. Neutralidade vai além de "todes" e "amigues", porque temos a presença de pronomes, principalmente possessivos e demonstrativos. Ex.: vou ver as minhas amigues. A frase continua no feminino.

PS: no fundo, odeio o idioma português. 😅

É tipo a regra do pronome oblíquo átono não poder vir no começo da frase. Só que ninguém diz "Passe-me o controle", dizendo "me passa o controle". São umas regras defasadas que parece que só são mantidas por preciosismo. Porque não é quem nem reformar todo o idioma para tentar colocar neutralidade.

Ah, sim. Até dá certo. Mas digo em questão cultural e evolução da língua. Fizeram o rebuliço de acentos, mexer em hífen e sei lá mais o quê. Mas no final das contas, as pessoas não se importam mais com a diferença entre esse/este para o mês atual, para retomar um assunto, etc. Pelo contexto entende.

Ela conseguiu me tirar do sério, coisa que outros chefes não fizeram. 😅
Eu tbm já tava indo buscar ajuda, mesmo não tendo feito isso o jogo todo (não contando Spirit Summons).
Eu tinha esquecido que tinha achado essa magia e arrisquei usar. Aí deu certo. 😆