Detalhes dessa novela ítalo-paulistana na CNN Brasil, em www.cnnbrasil.com.br/blogs/fernan...

Na comparação com 2019, o atual número de colaboradores próprios e terceirizados é 30% menor. Aquele ano foi importante porque a antiga Eletropaulo foi comprada pelos italianos em 2018. E, desde 2019, a companhia foi rebatizada com o nome Enel SP.

Somadas, as equipes próprias e terceirizadas contam com 16.611 pessoas, conforme o último balanço da empresa. O número mostra ampliação de 8% na comparação com o visto antes do apagão de novembro do ano passado.

O plano da empresa, porém, não citava uma meta de ampliação das equipes terceirizadas – só mencioava técnicos próprios.

É preciso reconhecer, porém, que houve reforço mais acentuado nas equipes terceirizadas. No mesmo período, 1.069 pessoas foram contratadas por prestadores de serviços.

Os 1.200 novos empregados próprios representariam aumento do número de funcionários em 31%. O último dado divulgado pela companhia ao mercado financeiro mostra que foram contratadas 176 pessoas – ou 4,6% da promessa.

A estratégia tinha como “ponto relevante” a “contratação de até 1.200 colaboradores próprios nos próximos 12 meses para reforço das operações em campo e redução do tempo médio de atendimento aos clientes”.

Após a crise, em abril de 2024, a Enel SP apresentou um “plano estruturado de ações” para “reforçar a resiliência da sua rede elétrica para enfrentar os crescentes desafios climáticos”.

Há pouco menos de um ano, em 3 de novembro de 2023, São Paulo sofreu com uma tempestade severa que deixou milhares sem energia elétrica por vários dias. O apagão de novembro de 2023 culminou em uma crise na relação entre a concessionária Enel com clientes e o poder público.