A política também entra no assunto, principalmente com parlamentares do campo progressista. Perfis institucionais, como os dos Ministérios da Fazenda e da Saúde, falam sobre regulamentação dos sites de aposta e combate ao vício em apostas.

Os times de futebol também se destacam quando o assunto é menções a empresas de apostas. Menções nas legendas e em camisas, anúncios de parceria, agradecimento às marcas pelo patrocínio e divulgação de ações sociais das empresas estão entre os conteúdos que mais aparecem.

Os influenciadores com mais interações em posts sobre o tema são Virgínia e Jojo Todynho, associando as bets a ações de caridade e mensagens religiosas, com distribuição de alimentos durante a Páscoa, por exemplo.

Estudo da FGV Comunicação Rio analisou as novas dinâmicas de impulsionamento de conteúdo nas campanhas eleitorais municipais para prefeito nas 26 capitais do Brasil. O objetivo foi entender como esse tipo de ação tem sido usada pelos políticos na comunicação das eleições.

Pablo Marçal foi o candidato que mais impulsionou as vésperas da votação. No último dia em que a propaganda era permitida, Marçal gastou cerca de R$ 1,2 milhão com anúncios, 27% dos gastos totais no dia em relação a todos os candidatos nas capitais.

O estudo “Imaginários sobre a Inteligência Artificial no debate digital brasileiro”, analisou 365 mil posts sobre o assunto e faz parte do projeto Mídia e Democracia, da FGV Comunicação Rio, com apoio da Delegação da União Europeia no Brasil.

O tema mostra muita capilaridade nas redes sociais. As publicações incluem discussões sobre finanças, marketing, saúde, indústria criativa, religião, entretenimento, tecnologia e inovação etc.

Influenciadores do campo tecnológico se destacam pelo tom positivo: no Instagram, se a página for de um influenciador de tecnologia, há 5 vezes mais chances da mensagem ter um tom otimista do que pessimista. Já influenciadores de arte aparecem apenas entre pessimistas.

Com produção executiva de @marcoruediger.bsky.social e direção de Leila Sterenberg, o documentário levanta temas como deepfakes, o impacto dos algoritmos nas redes sociais, os vieses dos bancos de dados e as desigualdades que essa tecnologia poderá acentuar na sociedade.

A cultura de comentar assuntos em tempo real veio para o Bluesky, impulsionada por eventos como as paraolimpíadas, a participação do filme "Ainda estou aqui", de Walter Salles, no Festival de Veneza e o show de The Weeknd em São Paulo, e permaneceu.

Vinda para o Bluesky 🦋
Nos primeiros dias após o bloqueio do X, o Bluesky recebeu 2,6 milhões de novos usuários, com a estimativa de que 85% destes seriam brasileiros. A FGV Comunicação Rio mostrou isso em estudo anterior: bit.ly/3MKZiVd

A plataforma também teve aumento de críticas ao presidente Lula, citado como "associado a Moraes em um suposto conluio contra a liberdade de expressão no Brasil"; e como omisso diante das denúncias de assédio sexual envolvendo o ex-ministro Silvio Almeida.

"A partir das medidas restritivas, o X se tornou uma bolha autorreferente do bolsonarismo. Quem ficou por ali foi um segmento mais radicalizado da direita e extrema direita. O centro político e a esquerda não estão lá", afirmou o diretor @marcoruediger.bsky.social na reportagem.

Saudosismo, incredulidade e revolta marcaram as reações do bloqueio do X no debate brasileiro. Parte do público migrou para plataformas como Threads e Bluesky, mas um grupo recorreu à VPN para se manter na plataforma, que perdeu sua característica de polarização. Acesse o estudo: bit.ly/rid07

Este estudo é parte do projeto Mídia e Democracia, da FGV Comunicação Rio, com apoio da Delegação da União Europeia no Brasil, e parceria de @democracyreporting.bsky.social, @agencia-lupa.bsky.social e FGV Direito Rio.

O estudo “Inteligência Artificial no mundo: mapeamento dos usos durante eleições em 2024” foi destaque no Jornal Nacional, com participação do diretor da FGV Comunicação Rio, @marcoruediger.bsky.social. Veja a reportagem completa: bit.ly/ia-no-mundo