A Car Racing venceu as 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana, disputada neste sábado (20) no Kartódromo Granja Viana, em Cotia (SP). O kart número 301, pilotado pelos irmãos Rafael Reis e Léo Reis completou 696 voltas e foi o primeiro a receber a bandeira quadriculada após uma maratona de 12 horas de corrida na região metropolitana de São Paulo. [caption id="attachment_529043" align="alignnone" width="2560"] Foto: Serjão Soares[/caption] A dupla esteve na parte inicial da prova na liderança, e voltou a pontear a corrida no complemento da penúltima hora de disputa, não perdendo mais a primeira posição. O resultado garante aos irmãos o segundo triunfo na história da corrida, repetindo o triunfo obtido na edição de 2022, realizada em Interlagos. A Car Racing, por sua vez, amplia a hegemonia na prova, triunfando pela quinta vez consecutiva, e chegando a seis triunfos na prova. A Car Racing também foi a equipe que contou em seus karts com Gabriel Bortoleto, piloto que atualmente corre na Fórmula 1 e que venceu a prova em 2023. O titular da Audi na categoria máxima do esporte a motor mundial correu no Kartódromo Granja Viana ao lado do irmão, Enzo Bortoleto, e de Gaetano di Mauro, vice-campeã da Stock Car na temporada deste ano. A segunda posição das 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana terminou nas mãos da equipe Ballena SG 28, que viu o kart número 28, dos pilotos Thiago Camilo, Cesar Ramos e Matheus Castro completar a corrida 33s970 atrás dos vencedores. A Léo Kart Racing, com o kart 72 de Rubens Barrichello, Dudu Barrichello, Fefo Barrichello e Felipe Bartz, fecharam a disputa em terceiro. A Sterling/Bravar/Bomix, com o kart numeral 105, pilotado por Samuel Cruz, Lucca Croce, William Freire, fechou a disputa com a quarta colocação. O grupo dos cinco melhores ainda contou com a TR3 Motors, equipe que viu João Cunha, Lucca Zucchini e Enzo Bedani, com o kart 120, ficarem com a quinta posição da prova. Entre as equipes que competiram na categoria Sênior, a vitória terminou nas mãos da Car Racing, que viu Rodrigo Dantas, Peterson Nakamura e José Ricardo de Oliveira triunfarem com o kart 329. A segunda posição acabou nas mãos da DRC, com o kart 731 de José Aparecido Ribeiro, Higor Huertas e David Hilário. Marcos Barone, Dgeison de Lucca, Ricardo Péres, Augusto Chagas, com kart 136 da Car Racing, foram os terceiros. O pódio entre os competidores da Sênior ainda contou com o kart numeral 777 da Sterling/Bravar/Bomix, de Rodrigo Barone, Otto Rezende e Johnny Silva, e com o kart 1, dos pilotos Rodrigo França, José Paniza, Alexandre Trita, Gabriel Rosa, quarto e quinto colocados, respectivamente. Já na categoria Sprint 500, que estreou nesta edição, o triunfo ficou com a BR Goffredo, de Thiago Baroni, Cesar Lourençoni, Felipe Sanches e Edward Kirst, pilotos do kart número 116. Daniel Caputo, Bruno Gregório, Vinicius Vieira, José Eduardo Rosa, com o 342 da FKart, fecharam a disputa com a segunda posição, enquanto Bernardo Tambasco, Felipe Dias, Alejo Caracoche, Arthur da Rocha, com o kart 217 da Car Racing, terminaram em terceiro. Ainda pela Sprint 500, o quarto lugar ficou com o kart 418 da Car Racing, com Acauan Pastore, Almir Pastore, Kleberson Silva e Pedro Bruno Contrucci. A lista dos cinco melhores foi completada por Artur Ieda, Matheus Santucci, Henri Atelli, Pedro Moscardin, Benjamin Müller, com o 121 da ES Competições.

Max Verstappen falou sobre como Gianpiero Lambiase se emocionou após o encerramento do GP de Abu Dhabi da Fórmula 1. O competidor comentou que gostaria ter ido falar com o engenheiro de corrida. Ao longo de 2025, o parceiro de longa data do tetracampeão enfrentou problemas pessoais complicados. O holandês chegou a comentar o fato, dizendo que poderia ter ajudado mais com a situação - inclusive, GP precisou perder as etapas na Áustria e Bélgica. E após o GP de Abu Dhabi, onde Max foi o vencedor, mas terminou com o vice-campeonato de 2025, foi perceptível a emoção de Lambiase no muro dos boxes, chegando até mesmo a chorar. [caption id="attachment_520987" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] "Claro, eu também vi que ele estava muito emocionado", continuou. "Ele sempre leva muito a sério o fato de não termos vencido, e depois da corrida, eu realmente queria ir até ele, mas havia tanta gente e tanta confusão que não dava para encontrar um momento para isso."

Mais importante corrida de kart do País, as 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana chegou à metade das 12 horas de disputa no Kartódromo Granja Viana, em Cotia (SP). O kart número 21 da equipe MV Racing lidera a corrida após seis horas de disputa, tendo como pilotos Márcio Gazquez, Gustavo Kalinowski, Alex Grigoleto e Giuliano Forcolin. Neste momento, é Grigoleto quem está na pilotagem em um momento em que a noite começa a chegar na Grande São Paulo. [caption id="attachment_529039" align="alignnone" width="2560"] Foto: Serjão Soares[/caption] A segunda posição pertence ao kart número 19 da Car Racing, com Felipe Massa, Rafael Suzuki, Augusto Farfus e Rully Vieira na condução. O ex-Fórmula 1 esteve na ponta da disputa a partir do final da quarta hora de prova. O kart 293 da Car Racing, que tem Daniel Serra, André Nicastro e Dennis Dirani na condução, aparecia em terceiro no fechamento da metade da prova. O quarto lugar na tabela de classificação pertence ao kart 301 da Car Racing, de Rafael Reis e Léo Reis. A dupla liderou toda a parte inicial da corrida e só deixou a ponta após uma parada nos boxes na quarta hora de disputa. O grupo dos cinco melhores ainda conta com o kart 105 da Sterling/Bravar/Bomix, time de Samuel Cruz, Lucca Croce e William Freire. As 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana seguem ao longo do dia e será encerrada no início da madrugada deste domingo. O BandSports mostra os momentos decisivos da prova, enquanto a Band exibe flashes em sua programação. O canal do Kartódromo Granja Viana no YouTube segue com transmissão na íntegra da disputa.

Charles Leclerc falou sobre a difícil temporada de Lewis Hamilton na Fórmula 1 em 2025. Mas para o monegasco, o sete vezes campeão mundial vai conseguir dar a volta por cima no próximo ano. O campeonato do heptacampeão, e da escuderia de Maranello de uma maneira geral, foi bastante abaixo do esperado. Nas 24 etapas, não conseguiu brigar por nenhuma vitória e terminou na quarta posição do Mundial de Construtores. [caption id="attachment_523862" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] Avaliando o ano de uma maneira geral, Leclerc, que subiu sete vezes ao pódio e terminou com 86 pontos a mais que o companheiro, reconheceu o ano difícil, mas mostrou acreditar na reviravolta para o ano que vem, com a mudança de regulamento. "Acho que Lewis sempre foi extremamente motivado. O final da temporada foi difícil para ele, mas não só para ele, e sim para toda a equipe, já que o carro se tornou cada vez mais difícil de pilotar. Mas tenho certeza de que todos estaremos de volta no ano que vem", comentou.

Laurent Mekies descreveu quais são as expectativas com a chegada de Isack Hadjar para a temporada 2026 da Fórmula 1. O chefe da Red Bull pontuou que após um ano de desenvolvimento, é esperado que o piloto siga na mesma tocada. Após apenas um campeonato no grid da categoria máxima do automobilismo mundial, o francês recebeu a promoção para ser companheiro de Max Verstappen no próximo ano. Em 2025, terminou em 12º na classificação com dez top-10, além de um pódio na etapa em Zandvoort. Avaliando todo o crescimento do rookie de 2025 e também as expectativas para 2026, Mekies tentou diminuir a pressão e ressaltou que é esperado mais desenvolvimento por parte de Hadjar. [caption id="attachment_526656" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] “Esperamos — gostaríamos que ele continuasse nesse caminho. Não vemos isso como um ponto final. Vemos isso como um novo começo para ele continuar se desenvolvendo, para continuar nos impressionando, para continuar nos surpreendendo. E vocês podem esperar isso no segundo ano", pontuou. “Vocês podem esperar isso no terceiro ano, talvez no quarto ano. Então, essa é um pouco da nossa jornada juntos", encerrou.

A 27ª edição das 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana completou as suas primeiras duas horas de disputa no Kartódromo Granja Viana, em Cotia (SP). A disputa, que conta com 62 karts em uma corrida de 12 horas de duração tem na liderança o kart número 301 da Car Racing, que conta com Rafael Reis e Léo Reis na pilotagem neste momento. [caption id="attachment_529036" align="alignnone" width="1280"] Foto: Serjão Soares[/caption] A segunda posição após 120 minutos de disputa pertence ao kart número 101 da Sterling/Bravar/Bomix, que tem entre os pilotos Matheus Morgatto, Murilo Fiore e Diego Ramos. A terceira posição da 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana é ocupada pelo kart 28 da Ballena SG28, de Thiago Camilo, Cesar Ramos e Matheus Castro. O kart numeral 105, também da Sterling/Bravar/Bomix, este com Samuel Cruz, Lucca Croce e William Freire na condução, fecharam a segunda hora de corrida com a quarta posição. O grupo dos cinco melhores ainda conta com o kart 119 da TR3 Motors, kart que largou da pole position e conta com Erick Lutum, Gabriel Gomez, Pedro Lins, Marcelo Tortato. As 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana seguem ao longo do dia e será encerrada no início da madrugada deste domingo. O BandSports mostra os momentos decisivos da prova, enquanto a Band exibe flashes em sua programação. O canal do Kartódromo Granja Viana no YouTube segue com transmissão na íntegra da disputa.

Lando Norris está animado com a mudança de regulamento técnico para a temporada 2026 da Fórmula 1. Aos olhos do titular da McLaren, a virada de chave trará oportunidades iguais a todo, trazendo a possibilidade de mudança de hierarquia. A partir do próximo ano, a principal categoria do automobilismo vai encarar um novo conjunto de regras. Inúmeras e importantes mudanças serão implantadas como os motores, que passam a ser 50/50 entre elétrico e combustão interna, além do conjunto aerodinâmico. [caption id="attachment_527382" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] E com as alterações no regulamento, todas as equipes começarão do zero. E aos olhos de Norris, isso pode tanto mudar a ordem de forças do pelotão como também derrubar a McLaren do topo, mas está animado para o que está por vir. "No ano que vem, todos terão uma oportunidade. Todos estão ansiosos por isso. Querem vir para tomar meu título, e eu quero tentar mantê-lo. E estou ansioso por essa batalha", ressaltou o competidor ao Sky Sports News.

A Fórmula 1 tem experimentado uma grande diversidade de circuitos ao longo dos anos, mas alguns traçados históricos ainda geram saudade nos fãs da categoria. Após a confirmação do retorno do Circuito do Algarve em Portugal para as temporadas 2027 e 2028 (pelo menos por enquanto, confirmado apenas nesses dois anos), surgem novos pedidos para que outros circuitos, com tradição e desafios únicos, voltem a fazer parte do calendário da F1. Entre os mais mencionados estão Hockenheim, Sepang e Istanbul Park. O Hockenheimring, um dos circuitos mais icônicos da Alemanha, lidera a lista de pistas desejadas. Com seus 4.574 km de extensão, o traçado é conhecido por proporcionar algumas das corridas mais emocionantes, especialmente em condições de chuva. A última edição em 2019 teve Max Verstappen como vencedor, com Lewis Hamilton ficando de fora do pódio após um erro. Hockenheim tem um lugar especial na história da F1 e um possível retorno seria uma celebração de sua tradição. Mais um circuito que poderia enriquecer o calendário é o Sepang International Circuit, na Malásia. Com seu design amplo e várias zonas de ultrapassagem, Sepang foi parte do calendário de 1999 até 2017. A pista foi retirada devido a fatores como vendas de ingressos em declínio, mas ainda é lembrada por seus desafios e pelo visual espetacular. Karun Chandhok, ex-piloto de F1, também tem defendido o retorno de Sepang, considerando-o um lugar importante para o esporte. O Istanbul Park, na Turquia, também é um circuito que muitos gostariam de ver de volta. Com sua desafiadora curva 8, uma curva de múltiplos ápices que exige um alto nível de comprometimento dos pilotos, Istambul fez parte do calendário entre 2005 e 2011 e retornou para edições em 2020 e 2021. O duelo entre Sergio Perez e Lewis Hamilton em 2021, quando Perez conseguiu segurar Hamilton, mostrou como a pista ainda oferece uma competição de alto nível. caption id="attachment_244709" align="alignnone" width="2000"] Pierre Gasly, AlphaTauri, GP da Turquia, Istambul, F1 2021 (Foto: XPB Images)[/caption] Além desses, o retorno da [Fórmula 1 ao continente africano também é visto com bons olhos. Após a última corrida no continente em 1993, em Kyalami, na África do Sul, o desejo de reverter essa situação ganhou força nos últimos anos. Países como Rwanda mostraram interesse em sediar uma corrida de F1, o que pode abrir novas portas para o crescimento da categoria. Com tantas possibilidades no horizonte, a Fórmula 1 parece estar em um momento propício para reconsiderar o retorno de circuitos que fizeram história na categoria.

Jacques Villeneuve, ex-piloto e campeão na Fórmula 1 em 1997, analisou as razões pelas quais as 'regras papaya' da McLaren se tornaram alvo de piadas dentro do paddock da categoria. Para o canadense, o grande erro da equipe foi dar um nome para algo que é uma norma comum em todas as equipes, a necessidade de que os pilotos corram de forma limpa e justa entre si, sem se envolver em colisões. As 'regras papaya', de acordo com Villeneuve, são na verdade, simples e universais em todas as equipes da Fórmula 1, mas o que tornou McLaren alvo de zombarias, é o fato de terem nomeado essas diretrizes: "Não sabemos o que são as 'regras papaya'! É apenas um nome que combina com a cor do carro", disse Villeneuve em entrevista ao PokerScout. "No final das contas, todas as equipes têm regras para que os pilotos não batam entre si. Isso é normal, mas eles não dão um nome especial, como McLaren fez", afirmou. Villeneuve também destacou que, sem o apelido 'regras papaya', o assunto não teria se tornado motivo de piadas. Ele acredita que a verdadeira falha de McLaren foi ter dado um nome peculiar para uma regra que é praticamente padrão no esporte. A polêmica em torno das 'regras papaya', aumentou durante a temporada de 2025, quando McLaren emitiu ordens de equipe no GP de Monza, pedindo que Oscar Piastri deixasse Lando Norris ultrapassá-lo. A decisão dividiu opiniões, pois foi vista como um erro estratégico em um momento crucial da luta interna pela classificação no campeonato de pilotos. Villeneuve acredita que, apesar da McLaren ter tido o carro para vencer o campeonato em 2025, a postura de tratar os dois pilotos igualmente quase dificultou a conquista do título: "Se eles não tivessem vencido, seria uma grande decepção", concluiu o canadense. caption id="attachment_401180" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] Apesar de dominar a disputa pelo título de construtores, a McLaren teve dificuldades em garantir o [campeonato de pilotos, sendo desafiada por Max Verstappen, que surpreendeu a equipe e quase a superou na reta final. Em resumo, para Villeneuve, a McLaren pagou o preço por se concentrar excessivamente na igualdade entre seus pilotos e não se antecipar à pressão de adversários como a Red Bull Racing.

Charles Leclerc permanece com uma visão bastante cautelosa sobre o futuro da Ferrari, à medida que a Fórmula 1 se prepara para uma das maiores mudanças regulatórias da sua história, que acontecerão em 2026. O monegasco, falando ao GPblog, foi questionado sobre as perspectivas da Scuderia em relação aos ajustes feitos no carro para a nova temporada, mas preferiu adotar uma postura reservada. "Eu não tenho ideia. Ninguém sabe onde os outros estão e existem muitas incertezas", afirmou Leclerc, destacando que, apesar das mudanças, é difícil fazer previsões sobre como as equipes se sairão na temporada de 2026: "Prefiro não falar sobre isso e esperar até o próximo ano, nas primeiras corridas, para ver onde estamos. Por enquanto, vamos focar no projeto e tentar trabalhar da melhor maneira possível", encerrou o piloto monegasco. [caption id="attachment_517857" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] Com grandes alterações programadas para as unidades de potência, chassi e aerodinâmica, 2026 promete redefinir o cenário competitivo da Fórmula 1. Leclerc e a Ferrari aguardam ansiosos para ver como a equipe irá se posicionar em meio a tantas incertezas.

A sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, foi marcada por uma forte concentração de notícias envolvendo a Ferrari e também por um alerta importante nos bastidores da Fórmula 1 em relação às unidades de potência. As publicações do F1MANIA.NET ao longo do dia mostraram como o paddock já está completamente voltado para 2026, tanto no aspecto técnico quanto esportivo. Um dos temas mais relevantes foi a possibilidade de protestos envolvendo unidades de potência já na abertura da temporada, no GP da Austrália. A Fórmula 1 se prepara para um cenário de tensão técnica, com equipes monitorando de perto interpretações do regulamento e possíveis brechas que podem gerar contestações formais logo no início do campeonato. O assunto reforça o quanto a transição para o novo ciclo regulatório segue sensível. [caption id="attachment_528596" align="aligncenter" width="2000"] Foto: Divulgação / Formula 1[/caption] A Ferrari dominou o noticiário do dia. A equipe italiana definiu oficialmente a data de apresentação de seu carro para a temporada 2026, dando um passo importante no planejamento do próximo ano. A expectativa em torno do novo projeto é alta, especialmente após uma temporada considerada difícil para Lewis Hamilton em sua estreia pela equipe. Fred Vasseur foi direto ao admitir que a Ferrari falhou em alguns aspectos ao longo de 2025, reconhecendo que o ano não correspondeu às expectativas, principalmente no trabalho com Hamilton. O dirigente também ressaltou que a equipe precisa evoluir de forma significativa em 2026 para extrair o melhor do heptacampeão, deixando claro que ajustes internos já estão em discussão. Charles Leclerc também apareceu em destaque ao defender a decisão da Ferrari de encerrar antecipadamente o desenvolvimento do carro de 2025. Segundo o monegasco, a escolha foi necessária para priorizar o futuro e permitir que a equipe concentre recursos e esforços no novo regulamento, mesmo que isso tenha custado resultados no curto prazo. Ainda dentro desse contexto, a Ferrari avalia mudanças mais profundas para 2026, incluindo uma possível troca de engenheiro de corrida de Lewis Hamilton. A discussão mostra que a equipe busca otimizar a comunicação e o funcionamento interno para evitar que dificuldades vistas em 2025 se repitam, tratando a próxima temporada como uma oportunidade de recomeço mais estruturado. O conjunto das notícias desta sexta-feira deixa claro que a Fórmula 1 vive um momento de transição intensa. Entre riscos de disputas técnicas, decisões estratégicas antecipadas e ajustes internos de grandes equipes, o cenário aponta para um 2026 que promete começar quente dentro e fora das pistas.

Um dos principais pilotos da nova geração do automobilismo brasileiro atuando na Europa, Matheus Ferreira disputa neste sábado (20) as 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana. O piloto, que neste ano acelerou na Porsche Cup Alemã, vai defender a equipe TR3 Motors no Kartódromo Granja Viana, em Cotia (SP), tendo como companheiros no kart 118 Giuliano Raucci e Matheus Comparatto. [caption id="attachment_528986" align="alignnone" width="1280"] Foto: Serjão Soares[/caption] Ferreira já esteve no alto do pódio na preliminar da prova. Matheus venceu a segunda edição das 50 Milhas Cadete, em 2017. Experiente e com passagem pela F4 Brasil, o brasiliense busca agora triunfar na corrida de 500 milhas. “Estou feliz em retornar às 500 Milhas, correndo por um time forte como esse da TR3 Motors. O Raucci tem larga experiência nesta corrida e meu outro companheiro é o Comparatto, com quem disputei o campeonato de endurance da Porsche Cup. Nossas expectativas são altas e vamos buscar as primeiras posições”, disse Matheus Ferreira, que vai largar da 18ª posição. A 27ª edição das 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana será disputada neste sábado (20), com largada marcada para 12h35. O BandSports exibe os momentos iniciais e a parte decisiva da prova, enquanto a Band mostra flashes da disputa. O canal do Kartódromo Granja Viana no YouTube exibe a prova na íntegra.

A Ferrari está considerando algumas mudanças importantes internamente para a temporada 2026 da Fórmula 1. A equipe italiana não descartou a chance de trocar o engenheiro de Lewis Hamilton. A relação entre o heptacampeão e Riccardo Adami chamou bastante a atenção ao longo de 2025. Em diversos momentos era possível notar uma tensão entre a dupla, com observações apontando que não conseguiram construir uma relação ao longo das 24 etapas. Ao final do campeonato, Lewis ficou apenas na sexta colocação entre os pilotos sem conseguir subir ao pódio pela primeira vez em sua carreira na F1 e quase 100 pontos atrás de Charles Leclerc. [caption id="attachment_525100" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] Frédéric Vasseur, pensando em 2026, revelou que a escuderia de Maranello está considerando uma mudança que pode ajudar Hamilton em seu segundo ano com a equipe. “Precisamos melhorar nossa colaboração. Ele precisa tentar extrair mais do carro que tem. Cada detalhe conta”, disse ao jornal italiano Corriere Della Sera. “Também se trata de nos entendermos melhor. Nós nos conhecemos melhor do outro lado da garagem [Leclerc], sabendo do que Lewis precisa e o que ele quer. Eu também preciso entender o que ele quer", seguiu. Quando questionado se isso significava a troca de Adami, Vasseur respondeu que "estamos avaliando todas as opções".

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) promoveu uma alteração no Código Esportivo Internacional (ISC) que passa a valer a partir de 2026 e impacta diretamente a atuação dos comissários na Fórmula 1. A principal mudança permite que eles revisem decisões tomadas durante as corridas por iniciativa própria. A novidade foi formalizada com a inclusão do Artigo 14.1.2 no ISC, que autoriza a revisão caso os comissários descubram um “novo elemento significativo e relevante” que não estava disponível no momento da decisão original. Antes disso, o chamado “direito de revisão”, previsto no Artigo 14, só podia ser acionado pelas equipes, que são as destinatárias diretas das decisões. [caption id="attachment_504387" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] Um exemplo recente ocorreu após o GP da Holanda, quando a Williams solicitou a revisão da penalidade aplicada a Carlos Sainz por um incidente com Liam Lawson, da Racing Bulls. Inicialmente, o espanhol recebeu 10 segundos de punição e pontos na superlicença, mas, após a análise de imagens onboard de Lawson, que estavam indisponíveis na decisão inicial, os comissários retiraram os pontos da penalidade. A FIA afirma que a mudança busca tornar o processo decisório mais justo. A decisão é uma forma de amenizar as severas críticas que se acumulam há alguns anos, mas se acentuaram em 2025. Na era moderna da F1, o direito de revisão foi utilizado 14 vezes, com apenas quatro casos bem-sucedidos, incluindo o de Sainz.

A jovem promessa do automobilismo argentino, Nicolás Fuca, fará sua estreia em nível internacional no TCR South America na temporada 2026 junto à Paladini Racing. Com vasta experiência no kartismo e a apenas algumas semanas de ter participado de um FIA Karting Shootout com monopostos, o argentino dará o salto para os carros de turismo para pilotar um Lynk & Co. da equipe de Rosso. Para Fuca, será a primeira temporada no automobilismo profissional. Sua curta trajetória foi inteiramente no kartismo, onde conquistou os títulos de Rotax, Iame, Argentino, Rotax Grand National e RMC US Finals. [caption id="attachment_528978" align="alignnone" width="1200"] Foto: Divulgação/TCR South America[/caption] Nascido em 28 de setembro de 2007 (18 anos), o argentino viveu um dos momentos mais importantes de sua carreira esportiva ao receber o convite para o FIA Karting Shootout em Valência. Isso se deveu ao seu terceiro lugar na Copa do Mundo OKN. Posteriormente, foi avaliado em um monoposto de Fórmula 4 pela Campos Racing, equipe que também compete na Fórmula 2 e na Fórmula 3, onde obteve uma participação de destaque ao chegar até a final. O piloto de Zavalla (Santa Fe) terá sua primeira experiência com carros de TCR nos testes de pré-temporada, nos quais a Paladini Racing colocará quatro carros na pista. Juan Ángel Rosso e Fabián Yannantuoni serão seus companheiros de equipe, e o piloto restante será anunciado nas próximas semanas.

O polêmico final da temporada 2021 da Fórmula 1, em Abu Dhabi, segue gerando discussões mesmo após mais de quatro anos. Desta vez, Jacques Villeneuve apresentou uma visão diferente sobre os acontecimentos daquela corrida, relativizando a ideia de que Lewis Hamilton teria sido o “verdadeiro campeão” daquele ano. Em entrevista ao _High Performance Podcast_ , o canadense afirmou que o campeonato não pode ser analisado apenas pelo que ocorreu na última volta. “O que esquecem é que é o trabalho de uma temporada inteira. Ele deveria ter vencido antes daquela corrida. Max Verstappen] nunca deveria ter conseguido lutar tão fortemente no final”, disse. Villeneuve também chamou atenção para um episódio logo na primeira volta daquele GP em Yas Marina. “O que todos esquecem é que, na volta um, Lewis corta a chicane, acelera, nem tenta reduzir a velocidade e não recebe uma penalidade. Isso lhe dá a liderança da corrida. Sem isso, sem liderança. Com uma penalidade, ele fica cinco segundos atrás de Max de qualquer maneira, então nem chegamos a esse ponto. Foi aí que o problema começou.” [caption id="attachment_287132" align="alignnone" width="2000"] Largada, GP de Abu Dhabi, Yas Marina, F1 2021 (Foto: XPB Images)[/caption] Outro ponto levantado foi a estratégia da Mercedes durante o Safety Car. Segundo Villeneuve, a equipe teve a chance de chamar o tetracampeão aos boxes, mas preferiu manter a posição na pista. “Não se pode olhar apenas para aquele momento, onde tudo aconteceu no caos e muito rapidamente, quando a equipe poderia ter chamado Lewis para os boxes e optou por não fazê-lo. Depois, na relargada, Lewis nem estava lutando — é como se ele tivesse decidido que havia terminado. Ele não estava lutando de forma alguma. Parece ruim porque as pessoas dizem que lhe deram o campeonato, mas não — eles tiveram a escolha de parar nos boxes e não o fizeram. Muito simples.” A corrida terminou com Verstappen superando Hamilton na última volta e garantindo o título mundial, primeiro de quatro com a Red Bull. Em entrevista recente, [Toto Wolff, chefe da Mercedes, admitiu que tanto ele quanto Hamilton ainda não superaram o episódio.

O kart número 119 da equipe TR3 Motors vai largar na frente nas 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana. Nesta sexta-feira (19), Gabriel Gomez, que tem como companheiros de equipe Erick Lutum, Pedro Lins e Marcelo Tortato, foi o mais rápido no Top Qualify, a fase decisiva da classificação realizada no Kartódromo Granja Viana, em Cotia (SP), ao marcar 58s762 e não ser superado pelos adversários. [caption id="attachment_528965" align="alignnone" width="2560"] Foto: Serjão Soares[/caption] Após a classificação, Gomez, que foi vice-campeão da F4 Italiana na temporada de 2025 e que é um dos destaques da nova geração do automobilismo brasileiro atuando na Europa, celebrou o resultado. O piloto destacou que o time trabalhou muito para conseguir evoluir o equipamento, e que os ajustes deram resultado para largar na frente em uma disputa de 12 horas de duração. “É um prazer estar nesse grande evento, que reúne tantos pilotos. É uma confraternização em que todos levam muito a sério e querem ganhar. Com 12 horas de corrida, tem muita coisa pela frente, mas a pole nos faz entender que o equipamento estava bom. Tivemos que trabalhar no kart e deu certo. Evoluímos muito e conseguimos essa pole”, disse Gabriel Gomez. A segunda posição ficou com o kart número 301 da Car Racing, que conta com os irmãos Rafael e Léo Reis, apenas 0s085 distantes do tempo dos poles position. Samuel Cruz, Lucca Croce e William Freire, que pilotam o kart número 105 da Sterling/Bravar/Bomix, partirão da terceira posição, sendo seguidos por Kleber Eletric, Pedro Queirolo, Filé Massoni e Pedrinho Queirolo, com o kart 111 da Slon Eletric. O top-5 do grid ainda conta com Alberto Cattucci e Lucas Souza, com o kart 319 da Car Racing. A 27ª edição das 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana será disputada neste sábado (20), com largada marcada para 12h35. O BandSports exibe os momentos iniciais e a parte decisiva da prova, enquanto a Band mostra flashes da disputa. O canal do Kartódromo Granja Viana no YouTube exibe a prova na íntegra.

Corrida tradicional dentro da programação das 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana, as 50 Milhas Cadete foi disputada nesta sexta-feira (19), e viu Romeo Ferrante levar a vitória após 50 minutos de disputa no Kartódromo Granja Viana, em Cotia (SP). O piloto do kart número 33 tomou a liderança apenas nos instantes finais da prova, e colocou seu nome na história da corrida. [caption id="attachment_528967" align="alignnone" width="2560"] Foto: Serjão Soares[/caption] Em uma disputa em que os pilotos tinham que fazer uma parada nos boxes, Ferrante esteve entre os ponteiros e só avançou para a primeira colocação quando restavam pouco mais de quatro minutos para o final. Após a corrida, o piloto destacou que foi a primeira vez que correu neste traçado e fez uma largada parada, e destacou a alegria por ter vencido. “Estou muito feliz. Foi uma corrida boa. Estava receoso porque foi a primeira vez que eu fiz uma largada parada, e nunca tinha corrido nessa pista. Foi muito legal ganhar a corrida”, disse Ferrante, que tem como ídolos Ayrton Senna e Max Verstappen, e sonha se tornar campeão mundial de Fórmula 1. A segunda posição ficou com Lorenzo Kuhn, que cruzou a linha de chegada pouco mais de um segundo distante do vencedor da prova. Benício Abdalla completou a disputa de 50 minutos com a terceira colocação, sendo seguido por Gabriel Sagrilo, quarto melhor. O grupo dos cinco melhores ainda contou com Lorenzo Simonetti. Após a disputa das 50 Milhas Cadete, as atenções se voltam às 500 Milhas SCHADEK de Kart Granja Viana, que será disputada neste sábado (20), com largada a partir das 12h35. O BandSports transmite a largada e os momentos finais da prova, enquanto a Band exibe flashes. O canal do Kartódromo Granja Viana no YouTube exibe a corrida na íntegra.

O jovem piloto, Arvid Lindblad, terá pouco tempo para comemorar e descansar antes de sua estreia na Fórmula 1 no próximo ano. Confirmado como piloto titular da Racing Bulls para a temporada 2026, o britânico afirmou que o período entre o fim da Fórmula 2 e o início dos testes na F1, será marcado por muito trabalho e preparação intensa. A confirmação oficial veio na terça-feira entre os GPs do Catar e de Abu Dhabi. Poucos dias depois, Lindblad respondeu à altura ao vencer a corrida Sprint da Fórmula 2 no circuito de Yas Marina. Após a vitória, ele destacou o momento especial, mas manteve o foco no que ainda estava por vir: “Foi muito bom. A notícia saiu na terça-feira, então fiquei obviamente muito animado para o próximo ano. O resultado de hoje foi positivo, mas ainda é sábado. Estamos olhando para amanhã, que é onde estão os pontos de verdade”, afirmou. Essa promoção de Lindblad já era esperada no paddock da categoria, assim como a ida de Isack Hadjar para a Red Bull Racing no lugar de Yuki Tsunoda, que passa a ser piloto reserva na equipe. O próprio Lindblad confirmou que soube oficialmente da decisão durante o fim de semana no Catar: “Foi no Catar, foi quando fiquei sabendo”, disse ele. Sobre quando percebeu que a Fórmula 1 poderia se tornar realidade, o britânico explicou que não houve um momento específico: “Não houve um momento claro. Estou no programa da Red Bull há alguns anos, cresci dentro dele e sempre trabalhei muito próximo da equipe. Sabia que havia muita confiança em mim”. Segundo Lindblad, o foco sempre foi o desempenho na Fórmula 2: “Eu estava concentrado apenas em performar bem este ano. Sabia que, se fizesse um bom trabalho, as oportunidades apareceriam, mesmo que fosse através de treinos livres. Não houve uma virada específica, apenas a certeza de que, se eu entregasse resultados, algo aconteceria”, disse ele. [caption id="attachment_500981" align="alignnone" width="2560"] Foto: Red Bull Content Pool[/caption] A notícia da promoção foi dada por Helmut Marko, então consultor da Red Bull. Lindblad não escondeu a emoção ao relembrar o momento: “Fiquei absolutamente nas nuvens quando soube. É o meu objetivo desde que comecei essa jornada, aos cinco anos. Foi algo que me deixou extremamente feliz”. Em sua única temporada na Fórmula 2, Lindblad terminou em sexto lugar no campeonato, fechando o ano com a nona posição na corrida principal de domingo em Abu Dhabi. No entanto, não haverá pausa prolongada. O jovem piloto projeta um intervalo entre as temporadas movimentado antes do primeiro teste de pré-temporada da Fórmula 1, marcado para o fim de janeiro, em Barcelona. “Vai ser um intervalo bastante ocupado. O próximo ano será muito diferente na Fórmula 1 por causa das mudanças de regulamento, e tudo começa muito cedo. Já temos o primeiro teste no fim de janeiro. Não vou ter praticamente descanso. Haverá muito trabalho com a equipe para me adaptar e aprender o máximo possível”, acrescentou. Lindblad também destacou o tamanho do desafio na transição da Fórmula 2 para a Fórmula 1: “A mudança da F2 para a F1 já é enorme, e no ano que vem será ainda maior, porque haverá muito mais coisas para gerenciar dentro do carro. Vai ser preciso trabalhar bastante”, concluiu o britânico.

Kimi Antonelli fez uma confissão franca ao comentar o impacto dos rumores durante as férias da Fórmula 1, sobre seu futuro na Mercedes. O jovem italiano reconheceu que lidou com um período mentalmente complicado, agravado pelas especulações que envolveram uma possível ida de Max Verstappen para a equipe alemã. Vivendo seu ano de estreia na categoria, Antonelli passou por altos e baixos. Ele teve dificuldades na comparação com o companheiro de equipe, George Russell, na primeira metade do ano, mas mostrou evolução na parte final da temporada, exibindo o talento que já havia demonstrado nas categorias de base. Durante as férias no meio do ano, a chamada 'saga Verstappen–Mercedes' ganhou força, até ser encerrada pelo próprio holandês, que confirmou a permanência na Red Bull Racing (pelo menos em 2026). O desfecho trouxe alívio tanto para Antonelli quanto para Russell, mas não impediu que o período fosse desgastante para o novato. “Naquele período foi difícil, pois havia muitos rumores. Eu já estava passando por um momento complicado, e ter pressão externa em cima disso certamente não ajudou”, disse Antonelli em entrevista ao motorsport.it. Ele explicou que, apesar de ter um contrato de longo prazo, as especulações afetaram seu estado emocional: “Eu sabia que tinha um contrato longo, mas certos rumores fazem você pensar demais. É mentalmente difícil, e é algo que você leva com você até quando entra no carro”, disse ele. [caption id="attachment_521943" align="alignnone" width="1280"] Foto: Serjão Soares[/caption] Segundo Antonelli, a experiência serviu como aprendizado: “Crescer também significa aprender a conviver com esses aspectos, e depois de um ano posso dizer que ganhei essa experiência”, acrescentou. O piloto italiano disse ainda, que com essa situação, agora se sente mais preparado para o futuro: “Sei que ainda há muitos obstáculos pela frente, mas em comparação com um ano atrás, agora tenho uma visão muito mais clara do que me espera”, completou.

Guenther Steiner, ex-chefe da equipe Haas na Fórmula 1, comentou a saída de Helmut Marko da Red Bull Racing e afirmou não acreditar que a equipe será prejudicada com a ausência do austríaco. Segundo ele, a estrutura do time é sólida o suficiente para lidar com a mudança sem grandes impactos. Em participação no podcast Red Flags, Steiner afirmou que a equipe de Milton Keynes está bem estabelecida e segue um caminho claro sob a nova liderança do chefe da equipe, Laurent Mekies: “Não acho que eles estarão em pior situação. Não sei se estarão melhores, mas não acredito que ficarão piores, porque a equipe é bem estruturada. Sob a liderança de Laurent, eles sabem o que querem e o que fazem. Desde que ele chegou, tem feito um bom trabalho”, afirmou. Apesar disso, Steiner não descarta um possível retorno de Marko, caso a Red Bull sinta necessidade de contar novamente com sua experiência. Para o ex-dirigente, isso poderia acontecer de forma simples: “Se alguma coisa acontecer, Helmut Marko sempre pode voltar. Essa é a minha opinião. Se eles sentirem que algo está faltando após a primeira metade da próxima temporada, podem simplesmente ligar para o Helmut”, acrescentou. [caption id="attachment_406516" align="alignnone" width="2000"] Foto: XPB Images[/caption] Steiner também relacionou a saída de Marko a fatores pessoais, especialmente à idade e às exigências do atual calendário da Fórmula 1: “A situação de Helmut também tem a ver com a idade dele. Viajar para todos os GPs simplesmente ficou um pouco mais difícil”, encerrou o ex-chefe da Haas.

Isack Hadjar destacou a mentalidade competitiva de Max Verstappen ao comentar sobre a expectativa de dividir a equipe com o tetracampeão na próxima temporada da Fórmula 1. Promovido à Red Bull Racing após um ano de estreia sólido pela Racing Bulls, o francês afirmou que a postura do holandês é algo raro mesmo entre grandes campeões. Hadjar, que conquistou seu primeiro pódio no GP da Holanda e agora assume o lugar de Yuki Tsunoda no time principal, afirmou ver semelhanças entre sua própria abordagem e a de Verstappen: “O que acho muito impressionante no Max é que, depois de quatro campeonatos mundiais, ele ainda está muito, muito faminto e muito irritado quando as coisas não saem do jeito dele, porque ele sempre quer vencer”, disse o francês. Segundo o novo piloto da Red Bull Racing, nem todos os campeões conseguem manter esse nível de ambição ao longo da carreira: “Acho que nem todo campeão consegue fazer isso. Depois que você passa de um certo nível, talvez seja possível diminuir um pouco o ritmo na abordagem, mas ele parece estar faminto, assim como eu. Então, é algo muito impressionante”. [caption id="attachment_520958" align="alignnone" width="1280"] Foto: Serjão Soares/RF1[/caption] Hadjar também falou sobre o entusiasmo de integrar uma equipe campeã e de ter Verstappen como companheiro: “Sinceramente, são duas coisas que me empolgam, estar em uma equipe campeã do mundo. Quando eu crescia assistindo à Fórmula 1, via o (Sebastian) Vettel vencendo todas aquelas corridas com a Red Bull”, acrescentou. Além disso, o francês destacou o desafio pessoal que o aguarda: “E ser companheiro do Max, para ver como é, para sentir o que significa enfrentar o melhor nível do mundo. Com certeza, é algo extremamente empolgante”, completou.

A Williams apresentou nesta sexta-feira (19), a pintura que será utilizada em seu carro durante os testes de inverno da temporada 2026 da Fórmula 1, que iniciam em fevereiro. A novidade foi resultado de uma enquete que contou com a participação de 54.718 fãs de 162 países. Entre seis opções, a vencedora foi a chamada "Estado de Fluxo", que apresenta um contraste marcante entre azul e branco distribuído de forma recorrente pelo chassi. Sobre o conceito do "Estado de Fluxo", a Williams descreveu: "Um design marcante que celebra a velocidade e a ciência do esporte tecnologicamente mais avançado do mundo. Linhas de velocidade azul-marinho da Williams rodopiam sobre um fundo branco puro, evocando as centenas de horas de testes aerodinâmicos dedicados ao desenvolvimento do carro totalmente novo da equipe." caption id="attachment_528942" align="alignnone" width="840"] Foto: Divulgação/ Williams[/caption] O chefe da equipe, James Vowles, agradeceu aos torcedores pela participação. "Agradeço a todos os nossos incríveis fãs da Williams Racing ao redor do mundo que deram sua opinião sobre como devemos entrar nesta nova era da Fórmula 1. Estado de Fluxo é um vencedor merecido e estamos animados para levar os fãs conosco quando chegarmos à pista pela primeira vez. Há muito o que esperar em 2026 e este é apenas o começo." A Williams também destacou que todos os designs apresentados mantiveram os tons de azul característicos da equipe, com três deles incorporando o logotipo recentemente atualizado. Conforme o site oficial da equipe, o novo logotipo é uma interpretação moderna do 'W Avançado' (Forward W) criado pelo fundador Sir Frank Williams, presente em todos os nove carros que conquistaram o Campeonato de Construtores. A pintura oficial do carro será apresentada pelo time britânico ainda está sem data de apresentação definida. [Confira aqui o calendário das outras equipes do grid da F1.

A equipe Honda YPF Racing anunciou a continuidade de Leonel Pernía e Tiago Pernía para a temporada 2026 do TCR South America. com quatro Honda Civic Type R FL5 de nova geração. A decisão vem após um ano de conquistas, em que a equipe garantiu os títulos de pilotos, equipes e a Copa Trophy. Leonel Pernía, campeão do TCR South America em 2025, encerrou o ano com oito vitórias, quatro poles e quase cem pontos de vantagem sobre o vice-campeão Nelson Piquet Jr. Aos 50 anos, o argentino segue sendo referência no automobilismo e terá também a oportunidade de competir na Stock Car Pro Series, prêmio conquistado com o título do TCR. [caption id="attachment_528935" align="alignnone" width="1200"] Foto: Divulgação/TCR South America[/caption] Tiago Pernía, de 21 anos e nascido nos Estados Unidos, iniciou 2025 com pole na primeira etapa, mas problemas durante a temporada comprometeram suas chances no TCR South America, e ele passou a focar no TCR Brasil Banco BRB. Apesar de bons resultados iniciais, contratempos logísticos o tiraram da disputa pelo título. A experiência no TCR abriu portas para oportunidades nos Estados Unidos e Europa em 2026. A renovação para os carros de última geração marca um novo desafio para o Honda YPF Racing. Garantir a permanência do campeão Leonel e do jovem talento Tiago é o primeiro passo para tentar repetir o sucesso de 2025.

A temporada 2026 da Fórmula 1 ainda não começou, mas já pode trazer problemas ainda na primeira etapa. Segundo rumores, o GP da Austrália tem chances de ser marcado por protestos por conta das unidades de potência. De acordo com informações da publicação Motorsport Magazin, Ferrari, Audi e Honda fizeram representações à FIA sobre um possível 'truque' que a Mercedes High Performance Powertrains (HPP) e a Red Bull Powertrains (RBPT) supostamente teriam descoberto sobre algumas mudanças do próximo regulamento. A partir de 2026, o novo conjunto de regras técnico passará por uma enorme reformulação, que além do pacote aerodinâmico e do chassi, também irá englobar os motores. A taxa de compressão geométrica das unidades de potência passará a ser limitada a 16:1 pelas novas regras técnicas. No entanto, algumas adversárias creem que Mercedes e Red Bull podem ter encontrado uma solução para elevar esse valor equivalente ao nível de 2025 - 18:1. [caption id="attachment_528625" align="alignnone" width="2000"] Foto: Divulgação / Formula 1[/caption] A taxa de compressão geométrica diz respeito à relação entre o volume dos cilindros do motor quando os pistões estão no ponto mais baixo e quando atingem o ponto mais alto. Quanto maior essa taxa, maior é a chance de gerar de potência. É previsto que esse possível artifício possa representar um ganho de até 15 cv de potência e, no traçado de Albert Park, em Melbourne, que abrirá o calendário de 2026 da F1, essa vantagem poderia ser de até 0s3 por volta. Pelos procedimentos atuais da FIA, a taxa de compressão geométrica é medida de forma estática, em temperatura ambiente. Embora não esteja totalmente claro como o suposto artifício funcionaria, acredita-se que temperaturas internas mais elevadas possam fazer com que componentes do motor se expandam. Com isso, o volume dos cilindros aumentaria, permitindo que a taxa de compressão voltasse ao patamar de 18:1. Ainda de acordo com a _Motorsport Magazin_ , a entidade máxima do esporte já está ciente da situação e diz que está “avaliando continuamente esse tipo de questão para garantir justiça e clareza”, com novas conversas previstas com os fabricantes dos motores. Caso um protesto seja apresentado em Melbourne — e seja aceito ou rejeitado — e o método acabe considerado legal, possíveis mudanças não seriam imediatas, já que exigem planejamento. Para que os times alcancem a taxa de 18:1, seriam necessários componentes mais robustos como bielas e pistões reforçados.