Muito orgulhoso da sua "brasilidade" e devoção à própria história do cinema, dos tubarões assassinos até as pernas cabeludas, 𝑶 𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑺𝒆𝒄𝒓𝒆𝒕𝒐 é um filme 𝘱𝘪𝘳𝘳𝘢𝘤𝘦𝘯𝘵𝘰, mas um pirracento muito feliz e encantador."
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Ainda que os excessos e paixões de Kleber Mendonça Filho se misturem, criando um filme quase desconjuntado, o diretor expõe ao mundo imagens e personagens pulsantes dentro de uma cartela de cinema de gênero.

mas também como uma paisagem que ali reside sua história - se interessa muito mais num espaço naturalista onde seus personagens possam coexistir, e através dessa sinergia construir um mal iminente que está sempre à espreita.

é muito um filme sobre mídia e recorte, o diretor faz de tudo um pouco, como colar páginas de um jornal sobre uma folha em branco, tudo que lhe convém pra transformar essa ambientalização da década de 70 não somente como um materialismo histórico+

construção cíclica de relações e histórias que se cruzam, e apartir dessas relações estabelecer uma problemática que ali reside, porém nunca se mostra de fato, do que uma ressignificação histórica do nosso passado. Ao mesmo tempo+

mas que nunca se materializa de fato. A paisagem de Recife é encarada ora por um olhar contemplativo, ora investigativo - ainda que a política seja um tema central no filme, sua forma mais se manifesta pelo fantasma de um inimigo invisível. O filme de Kleber parece muito mais interessado numa+