Qual o viaduto, Hugo?

Por dentro eu tava que nem o macaco do meme

Gritando!!!!

Eu o vi no set de Ramemes no MADA do ano passado. Fui embora do evento antes dele.

No Governo do Estado, por exemplo, existe o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC).

Na foto, o Samba Recife, cujo título de patrimônio foi aprovado após PLO de Hélio da Guabiraba (PSB).

Abordei essa discussão no JC-PE. Leia:
jc.ne10.uol.com.br/cultura/2024...

O Americano Batista foi desapropriado, mas até então não foi anunciado nenhum destino para ele.

Destinações dos prédios:

Diario de Pernambuco: Secretaria de Cultura/Fundarpe
Fábrica Tacaruna: Centro de Formação de Profissionais da Educação e Escola Técnica de Hotelaria e Gastronomia
Liceu de Artes e Ofício: Escola Técnica Estadual

Diario de Pernambuco: Secretaria de Cultura/Fundarpe
Fábrica Tacaruna: Centro de Formação de Professores e Escola Técnica de Gastronomia e Hotelaria
Liceu de Artes e Ofício: Escola Técnica Estadual

bsky.app/profile/eman...

Independentemente de posicionamento político, é inegável como a alternância de poder e a disputa por aprovação da população podem ser benéficas para uma democracia. É isso o que faz política sair do comodismo. Todos esses prédios estavam abandonados há 20 anos, em média.

Com certeza! Vai ser o FOTY 🗣️👀

Em um momento de crise no mercado dos festivais, essa relação tão genuína com a cultura talvez possa ser uma inspiração para que cada cidade descubra que existem saídas olhando para as suas próprias riquezas.

Fim.

Belém e Recife são, enfim, “países próprios” porque possuem culturas autênticas e se orgulham disso. É importante valorizarmos esses ritmos, artistas e eventos que fomentam essas cenas, fugindo de curadorias óbvias e mostrando que é possível, sim, um olhar para além do eixo Rio-São Paulo +

Uma nova artista que expressa essa conexão sonora é a paraense Zaynara. Em muitas de suas faixas, estão os teclados, as guitarras e as composições empoderadas que também estão no brega romântico do Recife, mostrando que essas estéticas continuam se reinventando +

Essas cidades também souberam reinventar as suas cenas de brega com estéticas eletrônicas; o tecnobrega em Belém e o brega-funk no Recife são ritmos nascidos nas periferias e movimentam dinâmico mercados de shows e festas - no caso de Belém, as aparelhagens +

Essa troca chega ao ápice com a mudança da Banda Calypso para o Recife. Foi nessa capital que o grupo, influenciado por sonoridades amazônicas e caribenhas, se nacionalizou. Isso impactou o brega pernambucano, com vocalistas mulheres, figurinos exóticos e mais influência do tecnobrega +

O brega do Recife é marcado pelo romantismo, mas também bebeu de influências latinas das rádios comunitárias e de festas realizadas nas periferias, como a Noite Cubana, no Clube Bela Vista. Já nos anos 1990, artistas e bandas de brega das duas cidades dialogavam +

Em termos de música, as cidades viveram uma aproximação pelo brega. Em Belém, o ritmo incorporou sonoridades caribenhas por discos que chegavam no porto e pelas ondas de rádio de países caribenhos, que alcançavam a cidade pela sua localização geográfica. +

Também são destaques pela gastronomia. Enquanto Recife é famosa por pratos como o bolo de rolo, o caldinho de sururu e o queijo coalho, Belém destaca-se pela culinária amazônica, com pratos como o tacacá, a maniçoba e o açaí.