10/31 - Violência Gratuita (2005)

Um remake tão hermeticamente fiel em recriar o original que dá pra contar nas mãos as diferenças. Chega a ser confuso o quanto cada linha de diálogo e até os enquadramentos são idênticos

Vale pela atuação agoniante da Naomi Watts

9/31 - Violência Gratuita (1997)

O exercício de Michael Haneke em violência no cinema e brincar com as expectativas da audiência é uma das experiências mais desagradáveis que já tive

Não tem nada de positivo pra ser sentido aqui, apenas aflição, dor e desesperança

8/31 - Boa Noite, Mamãe (2014)

Às vezes é necessário quebrar umas crianças na porrada

7/31 - Skinamarink: Canção de Ninar

O que começa intrigante e imersivo logo se torna um acúmulo de nadas. Longo e indulgente, o filme aposta 100% em subjetividade e em criar elementos evocativos e não funciona

Poderia funcionar como um curta, mas com 1h40 vira um teste de paciência

6/31 - Bone Tomahawk / Rastro de Maldade

Misto interessantíssimo de faroeste com terror, começa com uma abordagem moderna e eficiente no gênero já batido antes de desbocar no puro horror

Fiquei surpreso que custou apenas US$ 1,8 milhão porque a produção é ótima e o elenco tem nomes reconhecidos

5/31 - Coraline e o Mundo Secreto

Mais sinistro do que eu me lembrava, vi pela primeira vez desde a infância e continua incrível

Coraline tem um design de produção absurdo de fenomenal, tom inquietante e uma história excelente sobre negligencia paternal. Laika é o melhor que nós temos

4/31 - Tusk

É até difícil falar desse aqui. Imensamente bizarro, muita coisa funciona, muita coisa não

Nunca encontra o equilíbrio entre o humor e o horror, acaba sendo apenas esquisito, mas não de um jeito produtivo

Talvez nunca daria certo, mas pelo menos tentaram

3/31 - Não Fale o Mal

Prato cheio para quem, como eu, não gostou do original. Os personagens tem arcos e mais o que fazer, o terceiro ato é muito divertido

Infelizmente acaba sendo convencional até demais e poderia ter aproveitado um pouco do cinismo do dinamarquês

2/31 - Junior

O primeiro trabalho de Julia Ducournau na direção já tem os temas de mudança corporal, amadurecimento e raiva feminina. Crescer realmente é muito nojento

1/31 - Ginger Snaps / Possuída

Clássico absoluto que merece muito mais reconhecimento. Entrar na puberdade aqui é violento, animalesco e assassino

Depende de quem fez, tem alguns que são mais discretos mas boa parte é absurdo mesmo

Fala pra ele que poderia ser pior

Fã do MCU que faz maratona anual

Meu sonho é ter um filho out of spite e criar melhor do que meu pai me criou