E não deveria ter sido

Não priemos cânico e cuidado com as fake news. O sistema de monitoramento tava aí o tempo todo só você não viu... e sim, você já estava sendo monitorado há anos. Se até hoje nada mudou na sua vida, é porque você nunca foi o foco da Receita — e continua não sendo.

Resumindo... Não tem caça ao pix, nem guerra contra a informalidade. O foco continua nas grandes movimentações atípicas e especialmente na prevenção a lavagem de dinheiro, como sempre foi. A Receita vai colocar esforços onde tem dinheiro de verdade

E plot twist: quando os bancos enviam essas informações, eles não dizem como você movimentou o dinheiro, nem pra onde e muito menos o porquê. Não importa se foi PIX, TED, DOC ou qualquer outro meio. A Receita só quer saber do volume global: débito, crédito e quanto entrou ou sai

Se funciona como banco, tem que informar como banco. Essas instituições precisam reportar as movimentações financeiras, assim como os bancos tradicionais já fazem há anos. Nada de novo no front.

O sistema financeiro mudou. Hoje temos um crescimento expressivo de carteiras digitais e de instituições de pagamento que, na prática, funcionam como bancos.

E aqui vai um desafio:
Quantas pessoas você conhece que já tiveram que prestar contas pra Receita por emprestar o cartão ou por estar na informalidade e movimentar conta bancária? Nenhuma, né? E porque esse nunca foi o foco. E isso não mudou. Mas então o que mudou?

Não compensa…Ir atrás de pequenos informais custa caro em termos de tempo, pessoal e recursos. E muito esforço pra pouca arrecadação. Se valesse a pena, você acha que a fiscalização já não teria feito isso há anos? O leão ia mesmo deixar todos esses anos de bife, assim, dando sopa?

Ou seja: a Receita tem pelo 20 anos de dados de movimentações bancárias dos brasileiros. E mesmo assim, você já viu a Receita indo atrás da tia que vende bolo no portão? Ou do cara que faz "bicos"? Provavelmente não. Sabe por quê?

Antes de tudo,chá revelação do monitoramento: a Receita monitora movimentações financeiras desde 2003.Isso começou com a Decred que, em 2015,foi reforçada pela e-Financeira,que já obrigava os bancos a informarem as movimentações bancárias e, antes desse ano, o limite pra obrigatoriedade era menor.

É sempre uma cobrança desproporcional e um Fiscalismo seletivo

Inclusive a crítica é também sobre o copom ceder a essas pressões todas.

Sobre aumento de risco pais, ou seja, na visão do mercado um pacote de cortes que não agrada traz mais risco pais do que uma guerra e sanções internacionais, o que é um absurdo. Por isso a abordagem.

Em síntese o mercado está pressionando os juros para cima desde a divulgação do pacote fiscal, pois não foi a contento dele, o que o mercado queria era corte de gastos ,especialmente vindos do social, dos trabalhadores, mas não veio a contento e a partir disso começou a esbravejar sobre risco fiscal

Sou eu e sim, estou sendo irônica. Nada justifica o mercado precificar um risco país ( vindo do fiscal) tão grande que justifique nossos juros reais maiores que os da Rússia ( que estavam a nossa frente no mês passado)

Vários analistas de mercado, veículos de notícias de mercado falaram, literalmente, que o pacote não veio a contento pq não teve cortes de gastos como se esperava…se posicionaram diante disso, sobretudo em dólar, qual a mentira na frase?