Juliette
banner
deividrp.bsky.social
Juliette
@deividrp.bsky.social
Fotógrafo 📸
Critico de Cinema🎬
ex- BBB/vendedor de açai 🍇
Post original no meu Letterboxd:
letterboxd.com/deividrps/
March 19, 2025 at 3:25 PM
tato da protagonista é explorada por um adolescente mais velho que tenta se aproveitar dela. A cena é construída de maneira extremamente tensa, capturando não apenas o medo imediato da situação, mas também a vulnerabilidade que permeia essa fase da vida.
March 19, 2025 at 3:24 PM
E ainda é um filme que não tem medo de explorar a ansiedade tanto em um nível interno quanto nos perigos reais que cercam o amadurecimento feminino. Isso se manifesta de forma intensa na sequência dentro do carro, onde a escuridão acentua a sensação de desconforto, e a falta de +
March 19, 2025 at 3:24 PM
essa estética e os dissolves mais estáveis nas cenas em que ela se vê refletida nas telas cria um equilíbrio interessante: de um lado, o desconforto da vida real; do outro, o refúgio do seu "mundinho" na internet.
+
March 19, 2025 at 3:23 PM
ela caminha reforçam a sensação de que o mundo pesa sobre seus ombros, e cada tentativa de interação social quase a engole.

A câmera tremida em cada movimento deixa tudo inquietante e, quando acompanhada de desfoques, torna o ambiente ainda mais opressivo. O contraste entre
+
March 19, 2025 at 3:22 PM
Isso fica evidente em sequências como a conversa com a mãe da colega de escola, quando a garota a convida para a festa. O foco e o enquadramento escondem deliberadamente a mãe, como se apenas a presença da menina importasse. Além disso, os frequentes over-the-shoulders enquanto
+
March 19, 2025 at 3:21 PM
adolescente comum — muitas vezes chegando nela por meio de panorâmicas ou cortes que primeiro mostram outros adolescentes antes de focalizá-la —, há também um cuidado para que a câmera reflita o seu olhar.

+
March 19, 2025 at 3:20 PM
alguém que, independentemente de suas ações, se torna cada vez mais apático e incapaz de ser feliz. Daí a escolha brilhante da frase final:

"Você não mudou nem um pouco."
February 18, 2025 at 1:08 PM
porque, além do tom similar, há um aspecto trágico em comum: se Gregor Samsa é condenado a viver como um pária na sociedade capitalista, Edward é condenado a viver como Guy —
+
February 18, 2025 at 1:08 PM
relacionar com o mundo.

E Schimberg aborda essa questão no melhor estilo David Cronenberg, usando o body horror e uma escalada de situações que desafia as convenções da narrativa clássica hollywoodiana, rejeitando soluções fáceis e convenientes.

Lembra até a A Metamorfose
+
February 18, 2025 at 1:07 PM
Oswald é tudo o que Edward sempre quis ser — e mais. Ele vive de maneira socialmente estável, é querido e amado. Ele é o pesadelo encarnado de Edward porque evidencia que sua frustração nunca teve a ver apenas com sua aparência, mas sim com sua incapacidade de se
+
February 18, 2025 at 1:06 PM
A partir daí, o que Aaron Schimberg faz é estruturar o longa em torno da crise de identidade do protagonista, inserindo um foil (um personagem que serve de contraponto para evidenciar as características do protagonista) para escancarar seu sentimento de derrota.
+
February 18, 2025 at 1:05 PM