Sem grandes disputas, a presidência brasileira conseguiu conduzir bem o processo e evitar impasses. Agora começam as discussões de fundo, com expectativa de avanços já nos próximos dias.

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Seguimos acompanhando as negociações e trazendo contexto claro e qualificado direto do evento.

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Arte: Caco Gardalho
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O objetivo: garantir financiamento robusto e de longo prazo para proteger florestas tropicais, com capital público e privado, e não apenas doações.

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A surpresa ficou por conta do Reino Unido, que decidiu ficar de fora. Ainda assim, a meta avança, e novos anúncios são esperados.

O Brasil chega com projetos, ambição e capital ambiental, e agora busca transformar essa vantagem em liderança climática concreta.

Saiba mais: cnnbrasil.com.br/nacional/brasil/transicao-energetica-como-o-brasil-quer-liderar-a-mudanca-global/

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Especialistas alertam que o sucesso dessa agenda depende de regras claras para o mercado global de carbono, tema central desta COP. Sem transparência e confiança, investimentos podem não avançar.

Outro ponto é o programa Energias da Amazônia, que substitui geradores a diesel por fontes renováveis em áreas isoladas.

As políticas em destaque incluem a Lei do Combustível do Futuro, que aumenta a mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel e estabelece regras para combustível sustentável de aviação, além do marco legal do hidrogênio de baixa emissão e incentivos ao biogás e ao metano.

Entre as prioridades estão segurança energética, redução de emissões e expansão de tecnologias limpas em setores como indústria, transporte e aviação.

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Mesmo com debates sensíveis, como o petróleo, o governo reforça que pretende conduzir a “COP da verdade”, equilibrando desenvolvimento, justiça social e proteção ambiental.

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Saiba mais: www1.folha.uol.com.br/ambiente/202...

O presidente também comentou desafios logísticos em Belém às vésperas da conferência e voltou a afirmar que sediar a COP na Amazônia foi uma decisão estratégica para expor a realidade da floresta ao mundo.

Ele destacou ainda o fundo Florestas Tropicais Para Sempre, que busca atrair investimentos para países que protegem suas florestas, e defendeu a criação de um conselho ambiental ligado à ONU para acompanhar compromissos climáticos.

Lula disse que a COP30 precisa marcar uma virada da fala para a ação: segundo ele, o mundo já acumulou promessas não cumpridas e agora é o momento de implementar medidas concretas para enfrentar a crise climática.

Segundo o governo, a licença atual é apenas para perfuração exploratória, e qualquer avanço dependerá de novas autorizações.