Suposta? HAhahaha. Essa Folha passa pano para todo mundo.

7/ importantes sobre nossas vidas sem nosso consentimento.

6/ esse é o pesadelo do Aceleracionista e do Neorracionário: o debate público atrasando e tornando mais custosa a solução tecnocrática.
Logo, afetar nossas resistência à ideologias autoritárias é importante para que naturalizemos a ideia de um CEO Global tomando decisões (+)

5/ anti-democrático. Ele quer ser uma espécie de CEO do mundo, implemento seus projetos solucionistas sem o custo de ter que passar pelos processos democráticos de decisão.
Afinal, o debate é lento, ele precisa amadurecer, é preciso deliberar, votar, emendar, voltar a discutir etc. Ou seja, (+)

4/ personalidade da cultura tecno-financeira, como ícone da 'ideologia californiana", a partir e dentro da atmosfera Aceleracionista e Neorracionária do Vale do Silício.
E esse é o jogo final de Elon Musk: o seu projeto político Aceleracionista e Neorreacionário é autoritário e (+)

3/ como um absurdo político.
Essa performance é uma martelada, uma espécie de bomba semiótica, para explodir resistências e alargar nossa tolerância ao absurdo.
Elon Musk é uma variante de Aceleracionista e Neorreacionário. Ele não é muito versado nessas nuances, mas ele se desenvolveu como (+)

2/ uma ideologia muito específica. E sei que a esquerda gosta de usar esse termo a torto e a direito. Mas, como historiador, não acho correto esse tipo de uso.
O que eu vejo no Sieg Heil de Musk é uma performance para naturalizar uma ideologia extremista que ainda é vista hoje no Ocidente (+)

I've seen this gesture before in Schindler's List.
Good movie.
There is a lot of "hand gestures" like this.

3/ publicamente, em bloco, ao lado do Trump está mandando um recado para o mundo.

Simbolicamente, a classe tecno-financeira está assumindo o poder político.

Estejamos, portanto, avisados.
Acho plausível esperar um decreto de Trump oferecendo proteção para as Big Tech contra regulação no exterior.

2/ não queria ser identificado com um lado, queria estar acima dos partidos; e o poder político não queria ser visto ao lado dos seus financiadores. Isso enfraquecia a imagem do político.

Mas acho que essa turma, que eu chamo de classe tecno-financeira, ao decidir aparecer (+)

3/ dos mitos das suas religiões, crenças e ideologias.
Do ponto de vista cognitivo, não há diferença entre nós e os antigos. Só há diferença no programa da cultura que legitima uma crença ou outra.
Ao modo de Foucault, de quem era amigo, Veyne historiciza a noção de verdade.

2/ criam com maior ou menor desconfiança dos mitos.
E não só dos mitos, mas até das histórias escritas por historiadores que, não raro, reproduziam relatos fantásticos.
Não é muito diferente do nosso mundo no qual diferentes grupos creem com maior ou menor desconfiança (+)

3/ com muitos seguidores, significa que seu adversário sabe o que faz. E quase que invariavelmente o seu comentariozinho crítico é muito mais fraco que a mensagem do adversário que você está disseminando.

2/ adversário e o vocabulário do adversário a pessoas que talvez jamais tomariam conhecimento dela não fosse por sua causa.
Ou pior, você corre o risco de convencer o seu público que seu adversário tem razão.
Por que? Porque se você está disseminando a mensagem de um perfil bem sucedido, (+)

Até o Natal sai.

O pior é que não é só a classe média que aplaude não. O problema é bem mais complicado.