O único poder visível para a maioria esmagadora da população — o governo — vai ficando cada vez mais paralítico, incapaz de responder às demandas que dele são esperadas. A democracia vai paralisando por drenagem de recursos para clientes. E o extremismo, se expande.

Não basta meter a família e amigos em autarquias e empresas públicas. Não basta caixa dois. Não basta financiamento público. Ainda é preciso contar com emendas parlamentares para irrigar os próprios redutos eleitorais. Tudo isso vai tirando oxigênio e representatividade do sistema.

Essa oligarquia pretende se perpetuar no poder mediante mecanismos que reduzem barbaramente as condições de concorrência com outsiders. Não basta já ter mandato, em posição privilegiada com prefeitos, governadores e presidentes; sem falar no restante da máquina pública.

Odiar não: posar