gostaria de não me martirizar, mas me autosaboto, me vejo a deriva, a mercê, em um estado de declínio que não posso nem sequer pensar no mínimo. Cada vez me vejo diferente, indiferente, distante, machucado.

o sentimento é como um murro no estômago, tira seu ar, seu fôlego, a pancada tira a fome. Fica aquele frio interno, sua cabeça é eloquente, ela fala demais e você se puni por sentir, sentir tudo.

gostaria de me sentir seguro, na ideia de não me sentir horrível; uma analogia precisa, é como se meu corpo estivesse sendo rasgado membro por membro enquanto ainda mantenho consciência, não consigo segurar nada, estou em pedaços.

minto pra mim mesmo que tenho maturidade pra lidar com as coisas que estão acontecendo dentro de mim, enquanto derreto, deformo, desapareço.

Sacou?

É o aemond