O Estado foi usado, de dentro pra fora, pra produzir desinformação, destruir reputações, criar vínculos inexistentes e proteger aliados políticos. A própria máquina estatal mobilizada pra desestabilizar o regime democrático, atacar adversários e blindar quem fazia parte do projeto de poder.

Bolsonaristas se encontraram com membros da delegação dos EUA que vieram ao Brasil para discutir esta ideia - Flávio Bolsonaro, senador pelo PL, foi um deles. Claudio Castro, governador do Rio e colega de sigla, foi a Nova York fazer a mesma defesa.

Facções podem não ser classificáveis como terroristas, mas milícias sim, já que, com motivação também política, colocam o Rio de joelhos de tempos em tempos. Milicianos visam as urnas e são formados por agentes públicos — têm uma motivação política. Mas aí teriam que cortar na carne.

O governo federal rejeitou a proposta de classificar facções como terroristas, pois a lei brasileira classifica terrorismo como ações “por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado”.