Ter que me conformar que nunca vou ouvir os estudos transcendentais de Liszt ao vivo pela interpretação de Arrau é uma daquelas constatações tristes.

Eu tenho um apego insalubre a todas as minhas fotos salvas por mais simples e cotidianas que elas sejam não consigo me desfazer.

9 de setembro já se foi, mas o desejo de fazer pão pra comer com geleia de mirtilo caseira não.

Impossível negar que algumas coisas são mesmo irreversíveis.

Os pontos que fiz no mapa pra organizar minha viagem estão lembrando a imagem de um cogumelo.

Não sei o que comprar pra começar a me organizar pra 2025: uma agenda ou um quadro de cortiça para anotações.

Má ideia: comprar um litro de mel.

Um eco repetindo sem pausa: “Deve haver pra tudo isso alguma explicação”

Um final ruim depois de um início caótico. Não tinha como ser diferente, e na minha intuição já estava bem claro.

Tão previsível.