partisan of hate
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blsphmr.bsky.social
partisan of hate
@blsphmr.bsky.social
to note such “correspondences and similarities“ is to refuse the separation between “situational,” coercive prison sex and normative male friendship and sexuality. it is also to contest racialized distinctions between barbaric prison domination and the egalitarian […] social order.
November 18, 2025 at 8:29 PM
“[…] to render it more manly [virile].”
November 18, 2025 at 7:53 PM
sendo a castidade factual ou não algo se expressa e significa. só me resta imaginar, após o block, que os ecos sociohistóricos do race play entre eles deve resultar em orgasmos inimagináveis mesmo; algo sempre existe que compense a inevitabilidade do risco.
November 18, 2025 at 6:48 PM
antipático (pra mim) e… militar. em um dos vídeos o primeiro estava presente em uma espécie de evento de confraternização entre militares e a legenda dizia que mal eles sabiam que ele estava caged… which could mean nothing really (“looking for my penis” etc.).
November 18, 2025 at 6:48 PM
relativas ao predatismo racial de homens brancos (gays) e as (sempre possíveis) consequências materiais desse predatismo de forma minimamente análoga ao que a comunidade gay negra fez e faz com jeffrey dahmer e com oq ele culturalmente simboliza? idk.
November 18, 2025 at 6:15 PM
ou *toleráveis* de se sofrer (politicamente, fenomenologicamente) subjugação racial? existiria uma forma de cumplicidade (erótica) aqui? pq a comunidade gaysian não mobiliza a figura de luka magnotta e oq ele fez pra pensar suas experiências (homo)eróticas…
November 18, 2025 at 6:15 PM
sem que eu tenha conhecimento… ou uma realidade relativa à maneira como a antinegridade e a supremacia branca são diferentemente sofridas? estaria wilderson certo *até mesmo aqui* ao falar sobre junior partners da sociedade civil branca? existiriam formas confortáveis…
November 18, 2025 at 6:15 PM
e por um corte relacional com pessoas brancas e, no que diz respeito à comunidade gay, numa expressão *radical*, *politizada* e *combativa* de oposição à hombridade branca (gay). pq? seria isso uma falha *minha* de exposição, com algo do tipo acontecendo em algum lugar…
November 18, 2025 at 6:15 PM
*de forma similar*, ou seja, de maneira *tão intolerante quanto*? minha questão não eh, obviamente, que o racismo anti-asiático não seja combatido e denunciado pela comunidade que o sofre mas sim o pq dessa denúncia não se traduzir nunca num desejo *aberto* pelo antagonismo…
November 18, 2025 at 6:15 PM
e pós-racial… só que isso me leva a questionar tb o pq exatamente disso se expressar *somente* na comunidade negra gay—pq não existem influencers na comunidade gaysian online, ou mesmo uma parcela significativa da comunidade gaysian, discutindo o racismo anti-asiático de homens brancos gays…
November 18, 2025 at 6:15 PM
a um contexto de relacionalidade multirracial que entende desejo de maneira apolítica e como mera preferência pessoal; o caráter “retrógrado” do objeto de análise se atribui pela maneira como ele *falha* em cumprir com os scripts (discursivos *e* práticos) de um mundo (gay) dito tolerante…
November 18, 2025 at 6:15 PM
eh a parcela da comunidade (digital) negra gay que *politiza* o desejo, assume e enaltece relacionamentos *intrarraciais* e *antagoniza* a branquidade (gay). a afetividade eh negativa não só pela exclusão relacional e aberta de homens brancos (gays) mas pelo caráter combativo em relação…
November 18, 2025 at 6:15 PM
como teimosa, retrógrada e isolacionista em relação a um mundo multicultural e diverso que supostamente já superou a gravidade desses problemas… a metodologia de amin me fez pensar que um possível objeto de análise contemporâneo que gera afetividades negativas similares…
November 18, 2025 at 6:15 PM
ao que entendemos como o caráter politicamente *retrógrado* do objeto relativo a um contexto discursivo que se entende como igualitário e progressista… e isso imediatamente me levou à jared sexton, pq a antinegridade, em um contexto discursivo multiracial, caracteriza a comunidade negra…
November 18, 2025 at 6:15 PM
e o poder dentro da play; oq importa eh que o daddy/boy pode ser mobilizado teoricamente (como kink, como relação) e a relação pederasta (como algo “mais real”, mais “violentamente consequente”) não. qnd amin pensa o *desconforto* gerado pelo objeto ruim ele atribui essa *afetividade* negativa…
November 18, 2025 at 6:15 PM
em um contexto (neo)liberal, pressupõe a contratualidade, a consensualidade, a reversibilidade, a ficção do play: estamos apenas ‘brincando’ com o poder social… e no entanto sabemos, todos nós, teóricos e praticantes, que o prazer eh gerado pela conjunção entre o poder social que existe “de vdd”…
November 18, 2025 at 6:15 PM
até mesmo à teoria queer, desconforto, a pederastia não serve aos anseios políticos do teórico queer: ela não tem futuro, não produz nada de útil, não satisfaz os ideais igualitários do teórico—enquanto objeto a pederastia difere do daddy/boy no bdsm pq o bdsm, pra se fazer recuperável…
November 18, 2025 at 6:15 PM
talvez contra amin, antagonizá-los. 2. a crítica de amin à teoria queer investiga os processos pelos quais a teoria queer escolhe e privilegia certos objetos de análise e descarta outros: se a teoria queer não mobiliza a pederastia moderna eh pq a relação pederasta causa ansiedade…
November 18, 2025 at 6:15 PM
homens brancos do século passado e ‘guris orientais’ e o desejo homossexual contemporâneo na forma de turismo sexual e encontro interracial—mas se isso me interessa não eh pra, com amin, enxergar potencialidade política e subversão nesses encontros mas sim pra entendê-los crítica e historicamente e,
November 18, 2025 at 6:15 PM
(e se isso eh chocante… eu apenas sugiro que vc olhe pra erotização de outras hierarquias e se pergunte o pq elas não te causam tanto choque quanto) oq *me* interessa eh a *continuidade libidinal* entre o desejo pederasta e racializado na relação entre…
November 18, 2025 at 6:15 PM
e a prática (e defesa) da pederastia, da pedofilia e do predatismo sexual tbm. enquanto amin, trabalhando dentro de um entendimento queer da sexualidade, aceita essas relações como não sendo *necessariamente* violentas, abusivas e coercivas e como carregando a *possibilidade* de subversão do poder
November 18, 2025 at 6:15 PM
como “mais fundamental até do que a luta [de libertação] das mulheres”, e pra conceber essa “luta” como (politicamente) “radical”, “subversiva”, como o fez o groupe de libération homosexuelle em 76… e no entanto a erotização da hierarquia etária de poder permanece sob outras formas…
November 18, 2025 at 6:15 PM
e a aceitação do fantasma do pedófilo, que sucede a figura descartada do pederasta, como parte do processo de higienização e da tentativa de legitimação do movimento gay em um contexto (neo)liberal: não existe mais lugar pra se falar sobre a “luta de libertação da pederastia” como “nossa”,
November 18, 2025 at 6:15 PM
mas como ‘historicamente anacrônicos’, oq ajuda a alimentar o entendimento da relação pederástica como distante (temporal e geograficamente) do europeu, do ocidente, daquilo que eh moderno. amin concebe o silenciamento histórico e contemporâneo em relação à pederastia moderna…
November 18, 2025 at 6:15 PM