no espelho do teu mundo,
refletido, mas nunca presente,
sempre te sentindo,
sem jamais te tocar.
E assim, sigo em silêncio,
carregando o desejo de um instante,
onde meus olhos encontrariam os teus
e, por fim,
eu seria digno
de existir na tua luz.
no espelho do teu mundo,
refletido, mas nunca presente,
sempre te sentindo,
sem jamais te tocar.
E assim, sigo em silêncio,
carregando o desejo de um instante,
onde meus olhos encontrariam os teus
e, por fim,
eu seria digno
de existir na tua luz.
roubar teu foco,
sentir teu amor
como uma chama que consome,
me afogar em teus lábios
como quem se perde no infinito,
sem medo de desaparecer
nas profundezas do teu ser.
roubar teu foco,
sentir teu amor
como uma chama que consome,
me afogar em teus lábios
como quem se perde no infinito,
sem medo de desaparecer
nas profundezas do teu ser.
mas não me pertence,
não sou digno de tamanho luxo,
apenas um espectador,
sempre à margem,
desejando ser mais
que uma sombra no fundo dos teus olhos.
mas não me pertence,
não sou digno de tamanho luxo,
apenas um espectador,
sempre à margem,
desejando ser mais
que uma sombra no fundo dos teus olhos.
não como eu sou,
mas como me tornei:
um sintoma cravado no peito,
do amor que por ti
nunca deixei de sentir.
não como eu sou,
mas como me tornei:
um sintoma cravado no peito,
do amor que por ti
nunca deixei de sentir.
a febre que inflama na saudade,
uma consequência inescapável
de te amar sem medida,
sem controle, sem razão.
a febre que inflama na saudade,
uma consequência inescapável
de te amar sem medida,
sem controle, sem razão.
um efeito colateral desse desejo,
vivendo à mercê dos teus sorrisos,
preso no ciclo incansável
de te querer e me perder.
um efeito colateral desse desejo,
vivendo à mercê dos teus sorrisos,
preso no ciclo incansável
de te querer e me perder.
é um eco da tua presença,
um ritmo descompassado
que denuncia o quanto
meu ser se molda ao teu.
é um eco da tua presença,
um ritmo descompassado
que denuncia o quanto
meu ser se molda ao teu.