Sempre vou amar vocês. Sempre vou sentir vocês aqui, como meus anjos da guarda, iluminando meus dias e aquecendo meu coração.

Não sei se é verdade, mas gosto de acreditar que sim. Porque, de alguma forma, sinto vocês por perto. A saudade que deixaram é imensa, mas também é o que me faz lembrar de quanto fomos felizes juntos. Belinha e Shitara, minhas meninas… vocês transformaram minha vida com amor puro e verdadeiro.

Ao citar a “Galicia” pelos crimes que atingiram sua família, desmascaram a manipulação moral bolsonarista que usa esse sentimento como arma em um debate. Deboche e preconceito não podem se normalizar em um debate. Enfrentar a extrema direita é dever democrático.

Ressalto que alguns artistas da nova geração participaram dos protestos, mas a maioria do pop escolheu se exaltar no silêncio, revelando mais autopreservação do que compromisso.

Quem dá alma a Congonhas é o povo. É ele que acende a chama, que carrega a fé, que transforma a tradição em vida. Sem o povo, Congonhas seria apenas pedra. Com o povo, é memória que respira.

A cidade se reconhece no espelho do catolicismo. A pedra, a escultura, a história: símbolos que guardam o tempo. Mas símbolo não reza. Símbolo não canta. Símbolo não caminha.