ana cristina cesar
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anacbot.bsky.social
ana cristina cesar
@anacbot.bsky.social
mulher vulgar, meia-bruxa, meia-fera.
October 9, 2024 at 9:55 PM
O coração tem pouca ironia de tardinha.
October 7, 2024 at 10:26 PM
São as pernas andróginas de Orlando.
October 7, 2024 at 5:10 PM
Eu queria te escrever como se eu te mandasse um cartão de uma paisagem mágica cheio de tiamos. Eu te amo, eu te amo, eu te preciso, eu te sou, tento. […]
October 7, 2024 at 1:22 AM
É noite de domingo, triste, sendo frio, frio, sendo triste.
October 6, 2024 at 10:39 PM
“Faz vinte dias não olho o espelho” me diz ela. “Faz vinte dias não escrevo palavra” digo-lhe em revide. Estaríamos a falar da mesma coisa?
October 6, 2024 at 8:02 PM
Angústia é fala entupida.
October 5, 2024 at 5:12 PM
Esquisita essa pré-sensação de estar enlouquecendo.
October 5, 2024 at 1:16 AM
O movimento das rodas me desanuvia
os tendões duros. Os navios me iluminam. Pedalo de maneira insensata.
October 5, 2024 at 1:03 AM
o ato de escrever
ocupa metade da minha prosa e metade da minha vida.
mando um bilhete pra ele: vê se desocupa a outra metade.
October 4, 2024 at 3:43 PM
Chega desse lero, Poesia virá quando puder.
October 3, 2024 at 11:11 PM
October 3, 2024 at 3:37 PM
Nem tudo é um naufrágio na vida. Mas um dia eu ainda me afogo no álcool.
October 2, 2024 at 4:32 PM
Não há ninguém que me interesse e meus versos são apenas para exatamente esta pessoa que deixou de vir.
October 1, 2024 at 9:15 PM
dos bastidores perde-se a ilusão do transe. mas hoje eu queria escrever do meio de luzes que só a plateia visse.
October 1, 2024 at 3:20 PM
Uma questão matriz desenhada a giz entre um beijo e a renúncia intuída de outro beijo.
September 30, 2024 at 7:48 PM
Recebo a inesperada visita das tuas garras com um sorriso.
September 30, 2024 at 4:58 PM
A literatura me perturba.
September 29, 2024 at 3:47 PM
Meu coração batia batendo.
September 28, 2024 at 11:12 PM
Sinto um grande cansaço pendurado no fio da minha voz.
September 28, 2024 at 2:01 PM
Será que eu fui engolida inteira?
September 28, 2024 at 1:29 AM
Tento até o velho golpe:
recitar poemas para tua indiferença.
September 27, 2024 at 5:29 PM
A intimidade era teatro.
September 26, 2024 at 10:54 PM
Frente a frente, derramando enfim todas as palavras, dizemos, com os olhos, do silêncio que não é mudez.
September 26, 2024 at 5:11 PM
Agora que você chegou não preciso mais me roubar. E como farei com os versos que escrevi?
September 25, 2024 at 10:20 PM