O gozo foi suspenso, não abolido — e o sujeito, agora, deve negociar com (mais) esse (outro) novo arranjo.

Venci? Talvez. Ou talvez tenha sido o real, em sua irrupção (a unha quebrada), que forçou (mais) uma nova inscrição. A vitória não é do Eu, mas do simbólico que, por um instante, "dominou" o real.

Ao lixar as unhas, não as eliminei — transformei, as reintegrei à imagem, ao campo do Eu. Pela primeira vez, não fui sujeitado pelo sintoma, operei um ato.

Mas então, a unha do anelar esquerdo quebrou — um acidente, um encontro forçado com o real. E foi nessa fratura, nesse instante de ruptura, que algo se deslocou. O alicate, como instrumento simbólico, interveio: cortou o excesso, me separou daquilo que antes me prendia ao gozo.

— a divisão do sujeito entre o querer e o não conseguir, entre o Eu que rejeitava o ato e este Outro que o demandava em obscuridade —, eis o sujeito cindidio. A mudança era impossível, pois ali ele estava preso no circuito do desejo como falta, na espiral infinita da repetição.

Estamos falando de um livro lançado pela Zahar em 2018, ok? Not ok.

Ou que a consciência futebolística é capaz de objetivar uma realidade "superior", que seria, portanto, a verdadeira realidade. Pai, perdoai os que não sabem do que falam ou ainda, aqueles que são reféns de seus próprios demônios

Sinceramente viu, q negócio complicado kkkkkk pqp

DERRIDA, J. Força de Lei: o “fundamento místico da autoridade”. Trad. Leyla Perrone-Moisés. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
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KANT, Immanuel. Introdução à doutrina do direito. In: KANT, I. A metafísica dos costumes. Trad. José Lamego. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.