Perdi por Tulipa."Quando vi, me perdi Me perdi em cenas do melhor filmee no desdém do pior.Me perdi nas estrofes de um samba-enredoe cantei cada dó dos acordes do forró.Nas ondas cristalinas de um mar paradisíaco formado por melancólicas lamúrias,perdi o encanto do mais simples dos versos em um soar incerto de um batuque descompassado.Perdi-me, então, no ritmo do próprio sossegoNo dia mais ensolarado invoquei as mais tempestuosas nuvens.Digo, pois, que perdi direção em uma desesperança vangloriosa.Nestes inaudíveis destinos imprevisíveis, Observei os lunares celestesDali retirei das constelações a estrela da luz de minha própria perdição.Nas contradições mais contrárias, achei-me em um riso de verão, nas folhas do jardim mais conhecido do litoral sul.Do vangloriar da desesperança, esperei-me no mais comum dos afagos. Me perdi, pois, na perdição do ter, do ser. Reafirmei, no fundo, a expressão do perder no sentir. No fim, me achei quando me perdi."- 🌷View all comments