Se você ouvir falar que eu "sumi" da vida de alguém sem dar nenhuma satisfação. Saiba que insisti bastante, conversei muito, escrevi textões. Até compreender que a melhor saída para quem vira as costas, seria sair silenciosamente.

Passei noites em claro, chorei, doeu muito. Eu não queria que a relação chegasse ao fim. Mas não há nada melhor que o afastamento e o tempo para nos fazer compreender que aquela pessoa tinha que ir, porque afetivamente, não acrescentava em mais nada.

Quando estou com alguém, eu sou do time dos que preferem ficar em casa. Escolhemos um bom filme juntos, pedimos uma pizza, fazemos massagens um no outro, fazemos amor, dormimos abraçados com as pernas entrelaçadas. Tudo bem simples, sem sofisticação.

Deixa esses "e se" de lado, e demonstre interesse. Se não for o que você procura, siga seu caminho.

Se tem algo que eu não faço questão, é de não prestar. Prefiro ser quem eu sou, transparente e com minhas imperfeições. Me esforçando diariamente para me tornar uma pessoa melhor. Ser inútil emocionalmente só para alimentar o próprio ego, é algo cansativo e vazio, não adapta com a minha essência.

O cara veio com conversas tão rasas para o meu lado, quando comecei a me envolver, ele revelou quem era de verdade. Um cara intenso, de pensamentos profundos, o oposto de quem transpareceu ser. Isso acontece porque muitas pessoas ainda pensam que todos são alienados a superficialidade.

Em algumas situações mesmo repleto de argumentos, a maturidade emocional me ensinou a permanecer em silêncio. Isso só vem me deixando mais leve e forte, sem precisar fazer nenhum showzinho.

Não importa o quão intenso você seja, seja sempre essa pessoa que traz leveza, que se dedica, respeita, se preocupa, que chora junto, que faz o seu melhor, que coloca o outro em suas orações. Tem suas imperfeições, claro. Mas tem também um coração raro que nem todo mundo tem.

Eu sempre observo se tem humildade, se tem essência. Pequenos gestos desempenhados com amor, sempre vão ser prioridades demais para mim.

Aquele namoro à distância em que você coloca a mochila nas costas, pega o ônibus, mata a saudade, e o outro diz: quando a gente vai se vir de novo? Isso às vezes é tudo o que eu quero.

Eu aprendi não permanecer mais em relações fracassadas. Onde que o compromisso, respeito, diálogo não faziam mais parte. Caía sempre na ilusão que o outro iria mudar. O que mudava era minhas tentativas a troco de um pouco de afeto. Deixei de insistir em quem não era para mim.

Quando eu estiver interessado em alguém, vou demonstrar sim. Vou me esforçar, vou enviar mensagens, vou responder na hora. Se os outros andam preferindo se mascarar com joguinhos fajutos, é problema deles.