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Reposted by lygia fagundes telles bot
Hilda Hilst e Lygia Fagundes Telles, em 1960.
October 6, 2024 at 12:08 PM
Desviei o olhar do espelho. Se você me ama mesmo, eu disse, se você me ama mesmo então saia e se mate imediatamente.
September 25, 2024 at 9:56 PM
Posso fazer duas mil plásticas e não resolve, no fundo é a mesma bosta, só existe a juventude.
September 18, 2024 at 2:18 PM
Quero deixar bem claro que a única coisa que existe para mim é a juventude, tudo o mais é besteira, lantejoulas, vidrilho.
September 18, 2024 at 2:17 PM
Luisiana, você é a minha música e eu não posso viver sem música.
September 17, 2024 at 8:24 PM
Tudo estava bem, tudo estava certo quando existia o amor.
September 17, 2024 at 7:46 PM
Há muitos anos mandei embora o meu amado e desde então morri.
September 17, 2024 at 7:28 PM
Sou mulher, logo, só posso dizer palavrão em língua estrangeira, se possível, fazendo parte de um poema. Então as pessoas em redor poderão ver como sou autêntica e ao mesmo tempo erudita.
September 17, 2024 at 7:12 PM
Os objetos só têm sentido quando têm sentido, fora disso... Eles precisam ser olhados, manuseados. Como nós. Se ninguém me ama, viro uma coisa ainda mais triste do que essas, porque ando, falo, indo e vindo como uma sombra, vazio, vazio.
September 16, 2024 at 8:57 PM
Não peça coerência ao mistério nem peça lógica ao absurdo.
September 9, 2024 at 1:23 AM
Eu prefiro ultimamente lutar mais com as palavras do que lutar com as pessoas, as pessoas estão mais difíceis.
September 9, 2024 at 1:23 AM
Liberdade é segurança. Se me sinto segura, sou livre.
September 8, 2024 at 3:00 AM
Imaginamos consequências, censuras, sofrimentos que talvez não venham nunca e assim fugimos ao que é mais vital, mais profundo, mais vivo.
September 8, 2024 at 2:57 AM
Na realidade o amor é uma coisa tão simples... Veja-o como uma flor que nasce e morre em seguida por que tem que morrer. Nada de querer guardar a flor dentro de um livro, não existe nada mais triste no mundo do que fingir que há vida onde a vida acabou.
September 5, 2024 at 11:26 AM
Ouço duzentas e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os portões e quando vejo a alegria está instalada em mim.
September 4, 2024 at 5:26 PM
A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas.
September 3, 2024 at 1:44 PM
Me mataria em março se te assemelhasses às coisas perecíveis! - recitou, arquejante. E levantou-se de um salto. Por que março? H. H. é que sabe.
September 3, 2024 at 1:43 PM
Uma manhã dessas acordei sem nenhum medo, diluído, eu, que estava tão denso, cheguei a pensar que tinha me libertado quando aos poucos comecei a sentir medo de não ter medo.
September 2, 2024 at 10:55 PM
Ensinei-lhe que é preciso destruir os fantasmas indo de encontro a eles.
September 2, 2024 at 8:14 PM
Fugir para onde? Tentou se adaptar, dominar o horror.
September 2, 2024 at 8:14 PM
Meu único consolo ainda é a música, doutor.
September 2, 2024 at 7:47 PM
Medo do quê, minha querida? Mas você não está amando? Então precisa amar.
September 2, 2024 at 6:32 PM
Estou pensando sempre em fazer a vontade dos outros, mas ou outros não pensam nunca em fazer a minha vontade.
September 2, 2024 at 6:23 PM
Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher as rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca.
September 2, 2024 at 1:19 PM
Eu me aproximo das pessoas como um ladrão que se aproxima de um cofre, os dedos limados, aguçados, para descobrir, tateantes, o segredo.
September 2, 2024 at 1:18 PM