Entre suspeitos mortos na megaoperação, 17 não tinham informação criminal; veja a lista
Dos 115 mortos na megaoperação realizada na terça-feira passada nos complexos da Penha e do Alemão identificados pelo governo do Rio, 17 que não tinham informação criminal como informou o blog Segredos do Crime. Doze deles apresentam indícios de participação no tráfico em suas redes sociais segundo as forças de segurança. Veja a lista abaixo:
Alessandro Alves Silva - Análise de redes sociais denotam seu envolvimento com o tráfico - foto fardado. Não figura como autor em registros de ocorrência. Não possui anotações criminais
Carlos Eduardo Santos Felício - Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências no Rio de Janeiro.
Cauãn Fernandes do Carmo Soares - Não possui antecedentes criminais e não figura como autor em registros de ocorrência, no entanto, análise de redes sociais demonstram seu envolvimento com tráfico de drogas
Gabriel Lemos Vasconcelos - Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências no Rio de Janeiro.
Hercules Salles de Lima - Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências.
Juan Marciel Pinho de Souza - Não possui antecedentes criminais e não figura como autor em registros de ocorrência, no entanto, análise de redes sociais demonstram seu envolvimento com tráfico de drogas.
Kauã de Souza Rodrigues da Silva - Não possui anotação criminal. Não figura como autor em nenhum registro de ocorrência do RJ. Instagram de 2022, sem fotos. Indícios de limpeza de perfil.
Luiz Claudio da Silva Santos - Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências no rio de janeiro
Luiz Eduardo da Silva Mattos - Análise de redes sociais demonstram o envolvimento com o tráfico de drogas. Não possui anotações criminais e não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrência.
Marcos Antonio Silva Junior - Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências no Rio de Janeiro.
Ronald Oliveira Ricardo - Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências no Rio de Janeiro.
Ronaldo Julião da Silva - Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrência.
Tiago Neves Reis - Análise de redes sociais demonstra o envolvimento com o tráfico, fazendo alusão à bandeira vermelha do cv.Não possui anotações criminais no RJ. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrência no RJ.
Wellinson de Sena dos Santos - Redes sociais demonstram envolvimento com o tráfico de drogas.Não possui anotações criminais. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências no Rio de Janeiro.
Wendel Francisco dos Santos - Análise de redes sociais demonstram possível envolvimento com tráfico de drogas. Não possui anotações criminais e não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências.
Yago Ravel Rodrigues Rosario - Foto em rede social demonstra envolvimento com o tráfico. Não possui anotações criminais e não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências
Yan dos Santos Fernandes - Análise de redes sociais demonstram possível envolvimento com tráfico de drogas. Não possui anotações criminais no Rio de Janeiro. Não figura como autor ou envolvido em registros de ocorrências no Rio de Janeiro.
Até o momento, 115 dos 117 suspeitos mortos durante a megaoperação foram identificados pela Polícia Civil. Nos cálculos do setor de Inteligência da corporação, mais de 95% dos identificados tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho e 54% eram de fora do estado. Apenas dois laudos resultaram em perícias inconclusivas e ainda passam por outros processos de identificação.
Segundo a Polícia Civil, 62 dos mortos são naturais de outros estados: 19 do Pará, nove do Amazonas, 12 da Bahia, quatro do Ceará, dois da Paraíba, um do Maranhão, nove de Goiás, um do Mato Grosso, três do Espírito Santo, um de São Paulo e um do Distrito Federal. O relatório indica que, no Rio de Janeiro, há chefes de organizações criminosas de 11 estados da federação, de quatro das cinco regiões do país.
— Entre os que morreram ao reagir à ação das forças policiais, havia diversos líderes criminosos. Inclusive de outros estados, como chefes do tráfico do Espírito Santo, Amazonas, Bahia e Goiás. Conter a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e enfrentar criminosos de alta periculosidade depende de ações unificadas e inteligentes – disse o governador Cláudio Castro (PL).