@hottestpepper.bsky.social
— Você pode me acorrentar na sua casa.— O menor sugeriu, esperto.
Quase como se pudesse entrar em combustão, a qualquer momento.
Jimin quis desaparecer por um instante. Escondeu o rosto com as mangas do blusão e precisou conter a risada teimosa quando viu a carranca do Min.
/“A universitária detida em flagrante possuía uma espécie de “baú de memórias” onde guardava itens como peças de roupas, embalagens abertas, pontas de cigarro e preservativos usados pelo ex ficante.”/
O caçula tomou impulso e pairou a garrafa estilhaçada ao alto uma última vez antes de mirar à garganta do Min.
Ele dizia aquilo com uma seriedade no rosto que revirou o estômago do Park.
— Por quê?— Sussurrou, baixo.
— Quero me apresentar a ele como o seu namorado.
O silêncio se arrastou por quase um minuto.
— Se algum dia precisar ir até lá outra vez, eu quero estar com você.— O felino ronronou.
Sem pressa, abaixou a boca até o pescoço do menor, possessivo, depositando um beijo lerdo exatamente acima da marca arroxeada que deixou ali.
— Boa tarde, senhor! O seu pedido já- … Jiminie?— A voz do homem morreu, e os olhos se arregalaram quando os pousou no rosto do Park.
/“Como era mesmo o nome?”/
— Eu gosto de frango!— Avisou.
— Você fica uma gracinha com isso na mão, gatinho, quero contratar você pra limpar a minha casa.— Provocou.
Exatamente igual à que o Min deixou propositalmente no apartamento de Jimin, como uma lembrança, dias antes de ser incendiado.
Abraçando o corpo pequeno da garota quase como um maldito /troféu/.