o preço da real descoberta é a ignorância de tudo o que veio à luz.
"Verdade" e "Conhecimento" são faces opostas de uma mesma moeda (em que o acaso tira seu "cara ou coroa").
o preço da real descoberta é a ignorância de tudo o que veio à luz.
"Verdade" e "Conhecimento" são faces opostas de uma mesma moeda (em que o acaso tira seu "cara ou coroa").
os primeiros indicariam de onde viemos, os últimos apontariam para onde não precisamos mais ir.
os primeiros indicariam de onde viemos, os últimos apontariam para onde não precisamos mais ir.
☛ Leia o texto completo de Bruno Marra no blog: encurtador.com.br/iaIT9
☛ Leia o texto completo de Bruno Marra no blog: encurtador.com.br/iaIT9
"as palavras pertencem metade a quem fala, metade a quem ouve"
(Montaigne)
e a metade que nos cabe
dessa herança linguística
só a recebemos
aos nos tornarmos órfãos
por inteiro
(1/2)
"as palavras pertencem metade a quem fala, metade a quem ouve"
(Montaigne)
e a metade que nos cabe
dessa herança linguística
só a recebemos
aos nos tornarmos órfãos
por inteiro
(1/2)
in: "LTI, a Linguagem do Terceiro Reich"
in: "LTI, a Linguagem do Terceiro Reich"
— Maurice Blanchot
— Maurice Blanchot
e por baixo do que é dito
se sedimentam pressupostos
quase minerais
[nota de 16/11/2022]
e por baixo do que é dito
se sedimentam pressupostos
quase minerais
[nota de 16/11/2022]
a criatividade não surgiria
da capacidade de imaginar
aquilo que mais ninguém
imaginou
surgiria da capacidade
de não descartar imediatamente
aquilo que todos acreditam
já ter pensado
II.
não existiriam invenções
apenas novas aplicações
de nossos velhos descobrimentos
a criatividade não surgiria
da capacidade de imaginar
aquilo que mais ninguém
imaginou
surgiria da capacidade
de não descartar imediatamente
aquilo que todos acreditam
já ter pensado
II.
não existiriam invenções
apenas novas aplicações
de nossos velhos descobrimentos
📖 Disponível em: t.ly/l5ZXH
📖 Disponível em: t.ly/l5ZXH
O preferível é dizer pouquíssimo.
Calar não é mais radical.
Calar é como raspar a cabeça:
o cabelo volta a crescer.
Mas dizer pouquíssimo, dizer o mínimo
que se possa dizer,
é a brecha que nos permite dizer algo."
— Mario Montalbetti (1953 - )
O preferível é dizer pouquíssimo.
Calar não é mais radical.
Calar é como raspar a cabeça:
o cabelo volta a crescer.
Mas dizer pouquíssimo, dizer o mínimo
que se possa dizer,
é a brecha que nos permite dizer algo."
— Mario Montalbetti (1953 - )
(é bonita a purpurina
mas gruda no corpo
sua infinita saudade)
(é bonita a purpurina
mas gruda no corpo
sua infinita saudade)
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.”
— Fernando Pessoa
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.”
— Fernando Pessoa
que ninguém fala
mas alguns entendem
[nota de 23/03/2023]
que ninguém fala
mas alguns entendem
[nota de 23/03/2023]
— Jorge Luis Borges
— Jorge Luis Borges
porque há sempre gente nova chegando
e gente velha esquecendo
[nota de 20/08/2022]
porque há sempre gente nova chegando
e gente velha esquecendo
[nota de 20/08/2022]
[1/3]
[1/3]
(o agora é sempre remendar)"
[de uma canção ainda inédita]
(o agora é sempre remendar)"
[de uma canção ainda inédita]
não seria aquele com poucas palavras,
mas aquele que faria ver
a imensidão do que não coube
nas que restaram escritas
[nota de 15/07/2023]
não seria aquele com poucas palavras,
mas aquele que faria ver
a imensidão do que não coube
nas que restaram escritas
[nota de 15/07/2023]
a escrita musical tem formas de descrever/grafar o silêncio:
pausas (semibreve, mínima, semínima...), luftpause, fermatas, etc.
a escrita musical tem formas de descrever/grafar o silêncio:
pausas (semibreve, mínima, semínima...), luftpause, fermatas, etc.