Esse livro me quebrou de verdade.

2046, Wong Kar-wai (2004). Esse é pedrada no meio do peito.

Agora, falando de GAMES, ando jogando pouco porque tempo pra lazer e hobbies dificilmente são uma opção na vida adulta, o único que eu zerei até agora foi Spec Ops: The Line. Jogaço. Saiu da steam por conta dos direitos autorais das músicas, infelizmente, mas deve dá pra achar em mares alternativos.

Eles Não Usam Black-Tie, a 2a peça de teatro escrita pelo MONSTRO Gianfracesco Guarnieri. O filme é um soco e, apesar de dramaturgia não ser muito minha praia, a escrita das personagens no livro é boa demais. Dona Romana e Seu Otávio são pica.

O último foi Fúria Vermelha, Pierce Brown. Leitura jovem! Bebe um tanto em tudo que foi escrito nos últimos 20 anos, mas não dá pra negar que é divertido.

Depois, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, do Krenak. Não é um livro de respostas das grandes questões da nossa era, mas me fez lembrar uma das fundações para considerar-se de esquerda: ter esperança.

O segundo foi Sidarta, do Hesse. Um livro que eu gostaria de ter lido quando moleque, é o tipo de leitura que te instiga e mexe em algo dentro de vc.

Em relação a livros, tô um pouco melhor. Nada como o transporte público lotado de manhã pra aguçar a mente. No começo de janeiro reli Alta Fidelidade, do Hornby. Com a idade quase igual do protagonista babaca do livro, foi meio merda me identificar com ele novamente.

Diferente de anos onde eu era um vagabundo iluminado e pensava em amor e arte mais do que outras coisas, só assisti um filme até agora esse ano: A Cor do Dinheiro, do Scorsese. Um roadmovie com Newman e Cruise cruzando o país jogando bilhar nas melhores espeluncas da América. 4 estrelas, fácil.

7 de fevereiro mas eu sou brasileiro e o ano só começa depois do Carnaval.