Ela se infiltrou em seus pensamentos, minando sua confiança e tornando cada decisão um campo de batalha. Enquanto o ferimento no braço cicatrizava, as feridas deixadas pela insegurança ainda doíam, lembrando-o de que algumas lutas são travadas dentro de nós mesmos.

Na noite passada, ele travou uma batalha feroz. Não foi contra um ser humanoide que, em uma briga por comida, feriu seu braço. Esse inimigo, embora perigoso, não era o mais temível. O verdadeiro adversário, aquele que o desafiou durante toda a semana, foi a insegurança.

Às 5:37 da manhã, no 60º dia após o evento, Catharina se aproximou da cama de seu tutor e melhor amigo. Ela queria verificar os sinais vitais e observar o machucado no braço dele, que já estava cauterizado, restando apenas uma cicatriz como lembrança do ocorrido.

Meu Deus.